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Zelensky diz que morte de soldados ucranianos em Mariupol acabaria com qualquer negócio de paz com a Rússia

Presidente do país do leste europeu afirmou que ambas as partes se encontrariam em um 'beco sem saída'

Presidente ucraniano, Volodymyr ZelenskyAFP

Ucrânia - O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, alertou neste sábado (16) que "a eliminação" de soldados ucranianos em Mariupol, cidade sitiada pela Rússia, "acabaria com qualquer negociação de paz" com Moscou.
"A eliminação de nossos militares, de nossos homens [em Mariupol] acabará com qualquer negociação" de paz entre Rússia e Ucrânia, declarou Zelensky durante entrevista ao site Ukraïnska Pravda, na qual também advertiu que ambas as partes se encontrariam em um "beco sem saída".
Em termos de mortes, "Mariupol pode ser dez vezes Borodianka", uma pequena cidade ucraniana perto de Kiev atacada e destruída por soldados russos, disse Zelensky. "Quanto mais [casos como] Borodianka forem apresentados, mais difícil será" negociar, frisou. "Para ser honesto, não temos nenhuma confiança nas negociações sobre Mariupol", destacou Zelensky.
Depois que o exército ucraniano anunciou, em 11 de abril, que se preparava para uma "última batalha" nesta cidade do sudeste, o presidente da Ucrânia reconheceu uma "situação muito difícil". "Nossos soldados estão cercados e, apesar de tudo, continuam se defendendo", disse.
“Isso significa morte para alguns de nós e cativeiro para outros”, postou a 36ª Brigada de Fuzileiros Navais no Facebook.
No dia seguinte, as autoridades ucranianas disseram que os combates deixaram entre 20.000 e 22.000 mortos em Mariupol, uma cidade estratégica onde 441 mil pessoas viviam em tempos de paz.
Quarenta dias após ter começado, os combates agora se concentram na vasta área industrial de Mariupol, perto do mar de Azov.  O "contato" é mantido com a forças ucranianas no local, afirmou Zelensky.
"É uma crise humanitária, não há alimentos, água ou medicamentos", acrescentou, acusando a Rússia de "rejeitar" a criação de corredores humanitários.
As negociações estão paralisadas há vários dias. Estão "extremamente difíceis", admitiu na terça-feira um conselheiro da presidência ucraniana, Mykhailo Podoliak.
O presidente russo Vladimir Putin, por sua vez, acusou os negociadores ucranianos de "falta de coerência".
Neste sábado, Zelensky afirmou querer um tratado de paz com Moscou que consista em "dois documentos separados".
"Um deles será sobre as garantias de segurança para a Ucrânia e o outro será diretamente dedicado a suas relações com a Rússia", acrescentou.
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Ucrânia - O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, alertou neste sábado (16) que "a eliminação" de soldados ucranianos em Mariupol, cidade sitiada pela Rússia, "acabaria com qualquer negociação de paz" com Moscou.
"A eliminação de nossos militares, de nossos homens [em Mariupol] acabará com qualquer negociação" de paz entre Rússia e Ucrânia, declarou Zelensky durante entrevista ao site Ukraïnska Pravda, na qual também advertiu que ambas as partes se encontrariam em um "beco sem saída".
Em termos de mortes, "Mariupol pode ser dez vezes Borodianka", uma pequena cidade ucraniana perto de Kiev atacada e destruída por soldados russos, disse Zelensky. "Quanto mais [casos como] Borodianka forem apresentados, mais difícil será" negociar, frisou. "Para ser honesto, não temos nenhuma confiança nas negociações sobre Mariupol", destacou Zelensky.
Depois que o exército ucraniano anunciou, em 11 de abril, que se preparava para uma "última batalha" nesta cidade do sudeste, o presidente da Ucrânia reconheceu uma "situação muito difícil". "Nossos soldados estão cercados e, apesar de tudo, continuam se defendendo", disse.
“Isso significa morte para alguns de nós e cativeiro para outros”, postou a 36ª Brigada de Fuzileiros Navais no Facebook.
No dia seguinte, as autoridades ucranianas disseram que os combates deixaram entre 20.000 e 22.000 mortos em Mariupol, uma cidade estratégica onde 441 mil pessoas viviam em tempos de paz.
Quarenta dias após ter começado, os combates agora se concentram na vasta área industrial de Mariupol, perto do mar de Azov.  O "contato" é mantido com a forças ucranianas no local, afirmou Zelensky.
"É uma crise humanitária, não há alimentos, água ou medicamentos", acrescentou, acusando a Rússia de "rejeitar" a criação de corredores humanitários.
As negociações estão paralisadas há vários dias. Estão "extremamente difíceis", admitiu na terça-feira um conselheiro da presidência ucraniana, Mykhailo Podoliak.
O presidente russo Vladimir Putin, por sua vez, acusou os negociadores ucranianos de "falta de coerência".
Neste sábado, Zelensky afirmou querer um tratado de paz com Moscou que consista em "dois documentos separados".
"Um deles será sobre as garantias de segurança para a Ucrânia e o outro será diretamente dedicado a suas relações com a Rússia", acrescentou.
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