O presidente francês, Emmanuel Macron, participa da videoconferência do G-7 que teve a presença de Zelensky, presidente da UcrâniaAFP
G-7 reforça apoio à Ucrânia e promete rígidas sanções econômicos à Rússia
Documento alerta o Kremlin contra a temerária retórica nuclear e promete 'consequências severas'
Paris - O Grupo dos Sete (G-7) prometeu apoio "firme e implacável" pelo tempo "que for necessário" à Ucrânia enquanto a Rússia continuar atacando o país, de acordo com comunicado da entidade que reúne as principais potências globais.
O documento foi divulgado nesta terça-feira, 11, pouco depois do término de reunião entre os líderes do G-7 e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski. O encontro ocorreu em resposta aos bombardeios da Rússia na capital Kiev e em outras cidades da Ucrânia. O Kremlin, por sua vez, atuou em retaliação à explosão da ponte que liga Rússia à península da Crimeia.
De acordo com o comunicado, os países do G-7 seguirão "impondo custos econômicos" à Rússia por causa da guerra no Leste Europeu As nações também prometeram cooperar pela estabilidade da economia global e a segurança energética, "entre os países do G-7 e além".
O documento ainda alerta a Rússia contra a sua "irresponsável retórica nuclear" e promete "consequências severas" caso Moscou uso armas do tipo. O G-7 ainda reforçou sua oposição à anexação de regiões do território ucraniano, entre elas a Crimeia, anexada em 2014.
Por fim, os líderes se disseram "profundamente preocupados" com o "dano deliberado" no gasoduto Nord Stream, que paralisou suas operações. Embora não acuse a Rússia de ter danificado o gasoduto, o comunicado pede por mais investigações.
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