
A Roda de Samba Candongueiro nasceu no quintal de casa apenas para amigos, mas se tornou sucesso estrondoso ao longo dos anos, atraindo semanalmente milhares de pessoas a Niterói. Além de contar com músicos extremamente virtuosos, conquistou um público cativo, que teve a oportunidade de acompanhar canjas memoráveis de baluartes como Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Nelson Sargento, Wilson Moreira e Nei Lopes, entre outros.
Com repertório exclusivo de samba de raiz, o grupo é formado por músicos reconhecidos no cenário carioca, como Cremílson "Bico Doce" (cavaquinho e voz), Daniel Scisinio (cavaquinho e voz), Dinho Rosa (percussão), Ilton do Candongueiro (percussão), Iracema Monteiro (voz), Ivan Mendes (sopro e percussão), Marcos Basílio (percussão), Raphael Lagoas (percussão), Serginho Procópio (cavaquinho e voz) e Wander Fontana (violão).
A tradição da roda de samba do candongueiro está diretamente ligada à Portela. Regularmente, a Velha Guarda da agremiação carioca se apresentava na última roda do ano, com garantia de casa lotada. Criado há 30 anos e hoje com indicação de se tornar patrimônio cultural imaterial de Niterói, o Candongueiro inicia essa nova fase no Teatro Popular, com a intenção de proporcionar a reconhecida troca de energia, saciar os saudosistas e conquistar novos admiradores.
Artistas já consagradas no cenário do samba carioca, Clarice, Elisa e Roberta firmaram a parceria e o Trio Sambadona veio com tudo nos últimos anos. Clarice, que também é pandeirista, desfila canções mais antigas, de Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho. Elisa passeia pela veia sambista de artistas da MPB, entre eles Chico Buarque e Djavan. Por sua vez, Roberta mostra, com seu cavaquinho, obras de Jorge Aragão e Zeca Pagodinho, entre outros compositores contemporâneos, e de bambas como Elton Medeiros.