Foi montada uma força tarefa por conta da quantidade de animais - Foto: Berg Silva
Foi montada uma força tarefa por conta da quantidade de animaisFoto: Berg Silva
Por O Dia
Niterói - A Prefeitura de Niterói montou uma força-tarefa nesta sexta-feira (18), em parceria com a Subsecretaria de Proteção e Bem Estar Animal do Estado do Rio de Janeiro e a 81ª DP (Itaipu) para resgatar dezenas de cães que, segundo denúncias, viviam em condições precárias em uma casa no bairro de Piratininga, Região Oceânica. Os animais estavam em uma propriedade particular cujo proprietário não autorizava a entrada de agentes públicos.

Durante a ação, cerca de 43 animais, incluindo cinco filhotes recém-nascidos, foram levados para lares temporários no Rio e em Niterói. Todos serão castrados gratuitamente. O advogado da família está acompanhando todo o processo.

“Nós vimos a necessidade de acionar diversas forças para que pudéssemos dar uma solução rápida para a situação. Era necessária uma ação mais ofensiva. Vamos continuar acompanhando o caso”, explica Marcelo Pereira, coordenador do CCPAD.

Quem tiver interesse em adotar um dos animais pode entrar em contato com o Centro de Controle Populacional de Animais Domésticos da Prefeitura de Niterói pelos telefones 3607-8569, 2626-2782 e 2722-9901.

A operação foi montada após uma vistoria das equipes de veterinários e agentes do CCPAD, da Administração Regional da Região Oceânica e guardas ambientais que estiveram no local na quinta-feira (17), depois do recebimento de denúncias.

O Centro de Controle Populacional de Animais Domésticos entrou em contato com diversos parceiros e agentes públicos para montar uma força tarefa por conta da quantidade de animais. Participaram da ação nesta sexta-feira (18) a Coordenadoria Ambiental da Guarda Municipal de Niterói, Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos de Niterói e a Administração da Região Oceânica.

O Centro de Controle de Zoonoses realizou nova vistoria no local para verificar as condições higiênico-sanitárias da residência. A piscina, que apresentava condições precárias, recebeu tratamento da água a fim de evitar proliferação do mosquito Aedes aegypti. O morador já recebeu dezenas de autos de infração do órgão.