O objetivo desta cartilha, que foi financiada pelo CNPq, é orientar a população brasileira sobre o uso seguro de máscaras.Divulgação

O uso de máscaras não vai deixar de existir tão cedo e por causa disso, durante a pandemia de Covid-19, pesquisadores do mundo todo realizaram um estudo sobre o assunto, com a participação da professora Fernanda Ávila, que coordena a pesquisa no Brasil, além das docentes Fernanda Garcia Bezerra Góes e Maithê de Carvalho e Lemos Goulart, e da aluna Thamara Rodrigues Bazilio, todas do Departamento de Enfermagem de Rio das Ostras (REN/UFF) e o estudo culminou na publicação da cartilha “Uso seguro de máscaras: como proteger a mim a ao outro”.
Segundo a Universidade, o objetivo desta cartilha, que foi financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é orientar a população brasileira sobre o uso seguro de máscaras para a autoproteção e para a proteção do outro durante o período pandêmico. O conteúdo é composto por orientações sobre a pandemia da Covid-19, as formas de transmissão, os tipos de máscaras e seu manejo, bem como o uso em diferentes situações.
Segundo a professora Fernanda Bezerra, as máscaras devem ser usadas como parte de um conjunto de medidas para diminuir a transmissão do coronavírus e, assim, salvar vidas. “Mesmo com o avanço da vacinação, as máscaras devem continuar sendo utilizadas tanto para a autoproteção, quanto para a proteção do outro”, alertou Bezerra.
Segundo as informações, a pesquisa faz parte de um projeto internacional denominado "Practice of Face Mask Use among general public during the Outbreak of COVID-19: A multi-country cross-sectional study" (Prática do uso de máscara facial entre o público em geral durante o surto de Covid-19: um estudo transversal multinacional), realizado em diversos países. O referido projeto é coordenado pelo pesquisador Simon Ching Lam do Tung Wah College de Hong Kong.
"Foram utilizadas para embasar o conteúdo desta cartilha as recomendações de produções científicas e órgãos governamentais nacionais e internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Centro de Controle de Doença (CDC) dos Estados Unidos e o Ministério da Saúde. Além disso, este material foi idealizado e criado por enfermeiros que constituem importante categoria profissional para o enfrentamento da COVID-19 no Brasil e no mundo", afirmou a UFF no texto.