Segundo a Prefeitura, os casos de racismo na cidade devem ser passados pelo Zap da Cidadania pelo número (21) 96992-9577. Divulgação PMN
O secretário de Direitos Humanos, Raphael Costa, reforçou a importância de políticas públicas para que casos de xenofobia e racismo não sejam banalizados.
“O assassinato do refugiado Moïse Kabamgabe, de 24 anos, foi um caso cruel de xenofobia e racismo. Sua memória não pode cair no esquecimento, para que casos assim não sejam banalizados ou esquecidos. Este fato reforça a importância de políticas públicas de proteção dos migrantes e refugiados, como a gestão da Prefeitura de Niterói tem avançado”, destacou o secretário.
O secretário contou que, em 2021, um caso de xenofobia aconteceu dentro de um ônibus na cidade com o senegalês Sidi. Ele é morador de Niterói e trabalha como ambulante. “Prestamos assistência psicológica, jurídica e assistencial. Semana passada ele foi atendido novamente pela equipe da secretaria, mas não quis entrar na justiça por receio de retaliação”, contou Raphael.
O Núcleo é uma parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM - ONU Migração) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), ou Agência da ONU para Refugiados. De acordo com dados do Programa Caritas (Programa de Atendimento a Refugiados e Solicitantes de Refúgio, no Rio de Janeiro), Niterói tem mais de 2 mil refugiados residentes na cidade.
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