
Durante a audiência, os acusados afirmaram que uma colisão entre o bonde e um ônibus, momentos antes do acidente fatal, foi determinante para o comprometimento do sistema de freio pneumático. “O ônibus bateu na lateral do bonde, no Largo do Curvelo, causando uma rachadura no balaústre do trem, o que provocou escapamento de ar e, consequentemente a falha no freio”, disse Cláudio Lopes.
O assistente João Lopes da Silva garantiu que o bonde havia passado por uma manutenção completa dois dias antes do episódio. Já o coordenador de manutenção e operação, José Valladão, destacou que, no momento do acidente, a condução estava com excesso de passageiros. “O bonde estava tão cheio que, só na cabine, havia mais de dez pessoas”. Um dos acusados, Gilmar Silvério de Castro, não compareceu à primeira audiência realizada no dia 18/07, embora tenha sido intimado, e, por isso, o processo foi desmembrado em relação a ele.