Por thiago.antunes
Rio - O assassinato do jovem Conrado Chaves da Paz esquentou a briga da prefeitura com o Ministério Público em torno da internação involuntária de usuários de crack: a polícia suspeita que um deles tenha cometido o crime.
O homicídio é citado em texto, aprovado ontem pelo Conselho Municipal Antidrogas (Comad), que apoia o tratamento compulsório e as ações das polícias, da Guarda Municipal e das secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Social. A manifestação tem alvo certo: a atuação, contra as internações, do promotor Rogério Pacheco Alves.
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Ações judiciais
O promotor já abriu processos na Justiça contra o prefeito Eduardo Paes e seu secretário de Governo, Rodrigo Bethlem, por conta do recolhimento de dependentes. Presidido por Bethlem, o Comad é formado por representantes da prefeitura e da sociedade.
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Pressão e medo
Superintendente de saúde mental da Secretaria de Saúde, Leonardo Araújo de Souza disse, na reunião do Comad, que as restrições afetam o trabalho. Psiquiatras têm evitado emitir até laudos que autorizam a internação de menores.
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