Por thiago.antunes
Rio - Mesmo petistas que querem ver o partido fora do governo Sérgio Cabral admitem que o desembarque só deverá ocorrer em março, depois do Carnaval. Tudo por conta do pedido de adiamento da saída — uma ordem no PT — feito por Lula a Lindbergh Farias, pré-candidato ao Palácio Guanabara. 
No próximo dia 11, os dois voltarão a conversar e tudo indica que o ex-presidente manterá sua posição: morderá ao pedir para o PT-RJ retardar ao máximo o rompimento; assoprará ao garantir apoio à candidatura de Lindbergh.
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Tempo precioso
Ao jogar água na fervura, Lula facilita a negociação com o PMDB em outros estados e ganha tempo para ver quais candidatos da base aliada terão mais chances de ganhar no Rio. Também deixa aberta a porta para um acordo, mesmo que no segundo turno.
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O caso Molon
Alguns petistas temem que o PT nacional e prefeitos favoráveis a Pezão (PMDB) repitam com Lindbergh a fórmula aplicada em Alessandro Molon: ele foi candidato à Prefeitura em 2008 sem ter apoio concreto do partido.
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