Por thiago.antunes

Rio - Eduardo Paes chegou a culpar a “cobiça” da Oi para justificar a decisão de não comprar o terreno de 50 mil metros quadrados no Engenho Novo, que acabaria sendo ocupado. Mas, em 2012, o prefeito e a empresa chegaram a um acordo sobre o preço: R$ 17, 5 milhões. O valor consta de Termo de Compromisso assinado por Paes e, segundo avaliação de especialistas, é compatível com o imóvel.

Para Cláudio Castro, diretor da Sérgio Castro Imóveis, o terreno vale entre R$ 18,6 milhões e R$ 26 milhões. Isto, levando-se em conta que lá seriam construídos 2.240 apartamentos populares.Para uma outra empresa do ramo, o valor poderia chegar a R$ 50 milhões.

Documento comprova acordo de Paes com a Oi sobre terrenoReprodução

A decisão

Ontem, Paes, que, a pedido do Informe, cedeu cópia do Termo de Compromisso, não reclamou do preço do imóvel. Foi lacônico ao explicar a decisão de não comprá-lo: “Desistimos de fazer a aquisição”. Não descartou a possibilidade de retomar as negociações: “A princípio, não. Ainda não decidimos”.

Menos gastos

Cálculos do gabinete da vereadora Teresa Bergher mostram que a prefeitura vem reduzindo investimentos em habitação.

Cortes em despesas

Em 2011, as despesas executadas pela Secretaria de Habitação chegaram a R$ 481 milhões, 120% a mais em relação a 2010. O total foi menor em 2012 (R$ 445 milhões) e caiu para R$ 408 milhões em 2013. O orçamento da secretaria para 2014 já sofreu um corte de 29%.

Jantar com Aécio

O café da manhã de Aécio Neves com a dissidência do PMDB-RJ virou jantar. O encontro foi ontem, num restaurante do Jardim Botânico.

Você pode gostar