Por paulo.gomes

Rio - Policiais da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Informática (DRCI) realizaram na manhã desta quarta-feira, uma operação para cumprir 17 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram cumpridas na casa de pessoas investigadas por participação direta ou indireta em atos violentos durante protestos do ano passado. A ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e mais sete pessoas, entre elas um menor de idade, foram levadas para prestar esclarecimentos na Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio.

Elisa Quadros%2C a Sininho%2C foi levada na manhã desta quarta-feira%2C com mais sete pessoas%2C para a Cidade da Polícia para prestar esclarecimentosJosé Pedro Monteiro / Agência O Dia

Os agentes estiveram em endereços em Bangu, Barra da Tijuca, Botafogo, Catete, Centro, Copacabana, além de Niterói, onde apreenderam computadores e mídias. A operação contou com o apoio de 13 delegacias especializadas.

A operação é resultado do inquérito da DRCI, que no início de setembro do ano passado, prendeu e indiciou três homens por formação de quadrilha e incitação à violência. A investigação segue em andamento e o inquérito está em segredo de Justiça.

O nome de Sininho ficou em evidência durante as manifestações do segundo semestre do ano passado. A ativista chegou a ser presa em outubro do ano passado, nas escadarias da Câmara Municipal. Em fevereiro deste ano, ela prestou depoimento na 17ªDP (São Cristóvão) sobre a morte de Santiago Andrade. Na ocasião, ela negou ter falado sobre o envolvimento do deputado Marcelo Freixo (PSOL) com Caio Silva Souza e Fábio Raposo Barbosa, acusados de arremessarem o artefato no cinegrafista durante um protesto na Central do Brasil.

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