Por thiago.antunes

Rio - A convenção desta sexta do Psol para oficializar a candidatura do professor Tarcísio Motta ao governo do Rio corre o risco de se transformar numa guerra. Motivo: a insistência do pastor Jefferson Barros em se candidatar a uma vaga na Câmara dos Deputados.

No sábado passado, a maioria do partido vetou a candidatura do pastor. Parlamentares de expressão nacional do Psol, como os deputados federais Jean Wyllys e Chico Alencar e o deputado estadual Marcelo Freixo, se opuseram ao nome de Barros por considerar que ele não corresponde aos princípios da sigla e por ser ligado ao pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

Barros tem, no entanto, o nome defendido pela deputada estadual Janira Rocha, que foi acusada de arrecadação irregular de uma de parte dos salários dos funcionários de seu gabinete. No final de março, o partido arquivou o processo aberto no Conselho de Ética contra Janira.

Na convenção, o Psol vai lançar para o Senado Pedro Rosa, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF). Fica em aberto a vaga de vice-governador, caso o partido consiga atrair uma outra sigla para formar coligação.

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