Rio - A ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, deixou a Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio, sem falar com a imprensa. Ela esteve na manhã desta sexta-feira no local para prestar depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), onde ela está sendo investigada por conta da sua participação nos atos violentos ocorridos durante as manifestações.
No entanto, Sininho não prestou o depoimento. Segundo advogado da ativista, Marino D'Icarahy, ele não teve acesso ao inquérito que se encontra na 27ª Vara Criminal. Sininho só vai depor agora quando ele analisar os autos do processo.
Na última quarta-feira, agentes da DRCI realizaram uma operação para cumprir 17 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram cumpridas na casa de pessoas investigadas por participação direta ou indireta em atos violentos durante protestos. Além disso, Sininho e mais sete pessoas tinham sido encaminhadas para a Cidade da Polícia para prestar esclarecimentos.
No entanto, a ativista não foi ouvida porque seria testemunha no mesmo dia na audiência de instrução do processo que apura a denúncia feita pelo Ministério Público contra os PMs Fábio Pinto Gonçalves e Bruno Cesar Andrade Ferreira, acusados de forjarem flagrante contra um manifestante durante o protesto em setembro do ano passado.
