Rio - O traficante mexicano Jose Diaz Barajas na noite desta segunda-feira, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, quando seguia ao lado da esposa e filhos para Fortaleza, ficará preso no Presídio Ary Franco, em Água Santa, na Zona Norte, enquanto aguarda a conclusão do processo de extradição. Nesta terça-feira, o coordenador-geral de Cooperação Internacional da Polícia Federal, delegado Luiz Cravo Dórea, explicou como foi realizada a operação para prender o criminoso.
"Conseguimos monitorar os passos desse mexicano no Brasil. Por meio do Ministério da Justiça, pedimos o mandato de prisão ao Supremo Tribunal Federal, que foi atendido, no sábado, dia 14, pelo ministro Marco Aurélio Mello, então efetuamos a prisão. Tínhamos equipes no Rio de Janeiro e em Fortaleza. Tínhamos também a cópia do ingresso que ele havia comprado para o jogo", explicou Dórea.
"Ele não atuava no tráfico de cocaína, mas de metanfetamina. Os insumos eram adquiridos na Ásia para produção local no México e depois ser exportado para os Estados Unidos", acrescentou Dórea.
Procurado nos Estados Unidos, Jose Diaz Barajas estava seguindo para Fortaleza onde pretendia acompanhar o jogo entre a Seleção Brasileira e o México, no estádio Castelão, pela Copa do Mundo. Segundo Dórea, o pedido de extradição foi feito pelas autoridades norte-americanas. O chefe do escritório da Interpol no Brasil, Luiz Eduardo Navajas, explicou que o principal mercado mundial da metanfetamina, um tipo de droga sintética, são os EUA, e que há alguns meses Barajas era procurado pelo Departamento de Combate às Drogas, norte-americano.
Com informações da Agência Brasil