Rio - O tenente-coronel Rogério Figueiredo, chefe de operações das UPPs, acredita que a megaoperação que começou na madrugada desta quarta-feira, no Complexo do Alemão, e ainda não teve presos, nem apreensões, pode ter vazado. Segundo Figueiredo, a quantidade de PMs - 500, de diversas unidades - envolvidos dificulta manter o sigilo da ação. A operação tem como objetivo o cumprimento de 40 mandados de prisão contra traficantes da Nova Brasília, Fazendinha e Alemão, acusados de ataques à base da UPP e à 45ª DP(Alemão) . Até o momento, ninguém foi encontrado e não houve apreensões.
Confira fotos da ação no Complexo do Alemão
De acordo com o Cooordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), que comanda a operação, o policiamento na região continua reforçado e as incursões continuarão ao longo do dia. "A operação continua em andamento e novos desdobramentos podem ocorrer", declarou Figueiredo. Segundo a CPP, só este ano, 22 policiais militares ficaram feridos e cinco mortos, no Complexo do Alemão. O policiamento na região continuará reforçado.

De acordo com o tenente-coronel, o principal procurado é o traficante conhecido como Ramires. Ele etsaria envolvido na maioria dos ataques deste ano às bases e também participado de um tiroteio, no Alemão, nesta segunda-feira.
Além do efetivo de diversas Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), participam da ação PMs do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Ações com Cães (BAC), Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e o Grupamento Aeromóvel (GAM) - que auxilia com o apoio de uma aeronave - e integram o Comando de Operações Especiais.
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