Por paulo.gomes
A ativista Elisa Quadros%2C a Sininho%2C segue presa em BanguJosé Pedro Monteiro / Agência O Dia

Rio - A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) solicitou na manhã desta quarta-feira à Justiça, a prorrogação da prisão temporária por cinco dias dos investigados no inquérito que apura atos de violência em manifestações. No entanto, a solicitação não vale para os 13 ativistas que tiveram habeas corpus concedidos na terça-feira, mas ainda não estão em liberdade.

O desembargador Siro Darlan, da 7ª Vara Criminal, concedeu o habeas corpus alegando que não havia fundamentação para a prisão dos manifestantes. Ainda segundo o desembargador, não consta o nome da ativista Elisa Quadros, a Sininho, dentre os que receberam liberdade provisória assinada por ele. Os pedidos de liberdade concedidos foram todos os que a ele foram entregues.

As prisões foram resultado da Operação Firewall 2, coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e que envolveu 25 delegados, além de outros 80 policiais civis, resultou na prisão de 19 ativistas no último sábado, véspera da final da Copa do Mundo. A 27ª Vara Criminal emitiu 26 mandados de prisão; há nove foragidos. Os investigadores apreenderam máscaras de proteção contra gás, joelheiras, gasolina dentro de garrafa plástica, maconha, jornais e uma bandeira do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), além de revólver calibre 38.

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