Rio - Cinco mil reais estão sendo oferecidos pelo Portal dos Procurados como recompensa a quem informar o paradeiro do traficante Alan Tomé da Silva Souto, o Palhacinho, de 20 anos. Anteriormente o valor era de R$ 1 mil. De acordo com o portal, Palhacinho seria líder de um grupo de assaltantes de agências bancárias e estabelecimentos comerciais, no Rio e em Niterói.
Além de Palhacinho, a polícia já identificou, como integrantes da quadrilha, Douglas Henrique Lourenço, o Menininho, e Wilson Diogo Gomes, o Wilsinho, e por eles o Portal do Procurados, está oferecendo uma recompensa de R$ 1 mil por cada, por informações que levem as suas capturas.
De acordo com a Polícia Civil, Palhacinho comandou um assalto a uma agência bancária no Leblon, Zona Sul da cidade, no dia 11 de junho, que foi facilitado por dois vigilantes do banco. Os seguranças foram presos após confessarem envolvimento no crime.
Além de assaltar bancos, Palhacinho também foi acusado de participar, do assalto a uma joalheria, em um shopping, em Jacarepaguá. Ninguém ficou ferido. O assalto ocorreu no dia 20 de março, por volta das 14:00h, quando um dos assaltantes do grupo, se aproximou do balcão, e pediu a uma vendedora para ver um anel. Foi quando o assalto foi anunciado, e foram levados cinco anéis de ouro.
Procurado teria executado o traficante Tuchinha
Em setembro de 2014, Alan Tomé, foi apontado pela polícia, junto com outros cinco traficantes, como um dos executores do ex-traficante Francisco Testas Monteiro, o Tuchinha, morto a tiros, em uma emboscada no Morro da Mangueira. Ele foi assassinado, por volta de 13h30, em frente ao número 8 da Rua da Prata.
De acordo as investigações da Divisão de Homicídios (DH), Erivaldo Pereira Miranda, Lourival, que se encontra preso, e Palhacinho, seriam ligados ao traficante Jean Carlos Ramos Tomaz, o Beni. O traficante chefia uma quadrilha que, embora da mesma facção, tinha problemas com o grupo liderado por um sobrinho de Tuchinha. A morte do ex-traficante — que não tinha, segundo a DH, mais nenhuma ligação com o crime e trabalhava na ONG Afroreggae — teria ocorrido justamente como uma tentativa de enfraquecer os rivais.
Pouco mais de 40 dias após a morte de Tuchinha, Palhacinho, foi acusado de integrar um bonde que fez disparos contra policiais militares na localidade do Buraco Quente, na Mangueira. No tiroteio, que ocorreu na madrugada de 19 de outubro de 2014, o PM Thiago Rosa Coelho Silva acabou sendo morto por um disparo.
A partir do assassinato de Tuchinha, encomendado pela cúpula do Comando Vermelho e também por ter participado do tiroteio que culminou com a morte de um policial, ele acabou ganhando status dentro da facção, e passou a cometer uma série de roubos e homicídios.
Contra ele, foram expedidos oito mandados de prisão, pelos crimes de roubo e homicídio qualificado. Denúncias e informações que levem ao paradeiro de Palhacinho podem ser enviadas pelo WhatsApp do Portal dos Procurados (21) 96802-1650, ou para a Central Disque-Denúncia pelo (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, para quem estiver fora da capital. O Anonimato é garantido.
