RIo - O Samba in Rio caiu no gosto do público. A depender da opinião de quem passou por lá, o festival que levou dezenas de artistas à Praça da Apoteose neste fim de semana pode virar anual. “Mostramos que é possível fazer um grande festival de samba. O Samba in Rio merece ter uma edição por ano. Todo mundo que ama samba, ama música, comemora uma iniciativa como essa. A gente sonha que esse evento tenha a mesma movimentação do Rock in Rio. Nem mesmo no Carnaval conseguimos reunir 50 artistas tocando na cidade em um mesmo evento como aconteceu no Samba in Rio”, diz o cantor e compositor Arlindo Cruz, que é um dos organizadores do festival, ao lado da mulher, Babi, e se apresentou neste domingo.
A expectativa de público, que era de 25 mil pessoas por noite não foi alcançada, mas a classe artística prestigiou em peso. Até quem não estava na programação do evento deu o ar da graça. “O Seu Jorge estava no Rio e fez questão de vir dar uma canja no sábado. Ele arrasou, foi demais. Todo mundo que a gente convidou, aceitou participar de pronto”, vibra Arlindo.
Se na noite de sábado passaram pela Praça da Apoteose nomes como Alcione, Maria Rita e Martinho da Vila, o domingo não ficou atrás. O Molejo abriu os trabalhos, seguido de Alexandre Pires. “Tocar no Rio é sempre uma festa, ainda mais em um lugar sagrado como esse e em um festival que exalta um ritmo tão brasileiro, que é nossa referência musical lá fora. Esse é o pontapé inicial para que venha um segundo, um terceiro”, torce o ‘mineirinho’ Alexandre.
Luiz Carlos, do Raça Negra, engrossa o coro. “O Samba in Rio vai alcançar o mesmo sucesso do Rock in Rio e com a vantagem de ter um custo menor, já que os artistas estão todos aqui. O samba é a nossa raiz”, frisa.
O público presente também torce para que o Samba in Rio tenha outras edições.