Por rafael.souza

Rio - Nos próximos 20 dias o Ministério da Saúde, abrirá 2.493 vagas para médicos, enfermeiros e técnicos em hospitais federais do Rio. O anúncio foi feito nesta manhã pelo secretário de Atenção à saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame. O comunicado aconteceu durante uma reunião com o secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Luiz Antonio de Souza Teixeira Junior no Centro.

Alberto Beltrame (centro)%2C secretário de Atenção à Saúde do Ministério da SaúdeMaurício Bazílio / Divulgação SES

Serão contratados, por até dois anos - 693 médicos, 605 enfermeiros, 580 técnicos de enfermagem, 341 analistas de gestão e 274 técnicos de suporte. A medida é mais uma ação do Governo Federal em apoio à estruturação da saúde pública do estado. A portaria autorizando as admissões foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira. Essa decisão terá impacto financeiro de R$ 130,9 milhões por ano em 2016 e 2017. Os recursos serão repassados mensalmente pelo Ministério da Saúde às unidades.

“Estas novas contratações possibilitarão ampliar o atendimento realizado nos hospitais federais. A composição e recomposição da força de trabalho é um desafio que o Ministério da Saúde vem trabalhando para sanar, especialmente na área assistencial nos hospitais e institutos federais no Rio de Janeiro”, afirmou Alberto Beltrame.
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A contratação se dará por meio de inscrições e processo seletivo. Dos 2.493 postos de trabalho, 1.570 foram abertos em substituição aos profissionais que terão seus contratos vencidos no próximo mês. Assim, além da substituição, haverá um adicional de quase mil profissionais que reforçarão a assistência na rede de saúde do Rio. De acordo com Ministério da Saúde, atualmente, 17.412 profissionais atuam nas unidades federais do estado.
Por conta da grave crise econômica que atingiu o estado nos últimos meses, o governo federal anunciou na última semana a liberação de R$ 155 milhões.
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Nova gestão
No começo da semana a Prefeitura do Rio anunciou a municipalização de dois hospitais estaduais. Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, ambos na Zona Oeste. Os custeios dos dois hospitais serão de R$ 500 milhões.
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