Agentes da Guarda Ambiental participaram de demolição de construções irregulares em área protegidaDivulgação

Agentes da Guarda Municipal Ambiental realizaram durante todo o fim de semana uma grande ação de fiscalização na área de preservação permanente da Reserva Biológica do Tinguá. Foram feitas demolições de construções ilegais e fiscalização em regiões onde o acesso é proibido a visitantes.
As ações de demolição foram em obras que previamente já haviam sido embargadas durante este ano e passavam por monitoramento constante, onde foi constatada a continuidade das atividades em desrespeito as interdições aplicadas.
As obras se encontravam a menos de 5 metros das margens do Rio Tinguá. De acordo com a legislação, margens de rios são locais não edificáveis e constituem as áreas de preservação permanente. Após o prazo de defesa das partes, foi realizada a demolição com o apoio de maquinário da EMLURB e Polícia Militar.
Uma das famílias que futuramente habitariam o imóvel foi encaminhada para a assistência social onde receberá um aluguel social e cadastramento no programa de habitação. Os demais infratores continuam respondendo a processo administrativo.
Já no domingo, os agentes realizaram a fiscalização em área proibida a visitação dentro dos limites do Parque Natural / Céu Aberto. O local fica dentro de floresta densa a mais de 800 metros de altitude e está categorizado no ‘Zoneamento de Uso Intangível’, área onde só é permitida a Pesquisa Científica com autorização e a Fiscalização.
A corporação recebeu denúncias de acesso indevido ao local e encontrou
Um acampamento ilegal na região. Os infratores foram identificados e responderão pelas irregularidades cometidas, como abertura de clareiras e descarte de lixo. Este tipo de ação causa compactação do solo, evita a regeneração florestal, afugenta os animais com o barulho e prejudica as nascentes pelo descarte de dejetos.