Lançamento do projeto de acolhimento a vítimas de violência e seus familiaresDivulgação/PMNI
De acordo com a secretária de Assistência Social de Nova Iguaçu, Elaine Medeiros, pessoas que sofram com as consequências de qualquer tipo de violência, seja ela física ou psicológica, podem buscar atendimento em uma das dez unidades dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou nos quatro Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
“As vítimas de violência serão atendidas no núcleo e terão acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais. Temos grupos de reflexão e de apoio, além de um local, na Rua Terezinha Pinto, para encontros, debates e troca de experiências. Hoje essas mulheres têm voz, um espaço para serem atendidas, ouvidas, chorarem juntas e contarem suas experiências. Discutir a garantia dos direitos humanos é ter uma sociedade mais justa”, afirmou.
Integrante da Rede de Mães e Familiares de Vítimas de Violência da Baixada Fluminense, Luciene Silva, que perdeu o filho Rafael Couto, de 17 anos, na chacina, frisou que Nova Iguaçu deu o primeiro passo no apoio a estas pessoas.
“Aqui estamos nos sentindo reconhecidas, pois nossa luta e dores enfrentadas por tantos anos estão sendo vistas. É uma conquista da Rede de Mães, que foi forjada pela luta, dor e tristeza de muitas famílias. Quantas perdas a Baixada já teve nessas décadas de violência? Mas é importante que outras cidades tenham esse núcleo”, disse.
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