Hospital Geral de Nova Iguaçu é uma das referências em captação de órgãosDivulgação
Hospital Geral de Nova Iguaçu se consolida como referência em captação de órgãos
Nos primeiros dias do ano, unidade realizou captação em quatro pacientes diagnosticados com morte encefálica
Nova Iguaçu – No último fim de semana, o Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) realizou a captação de órgãos de quatro pacientes diagnosticados com morte encefálica. O procedimento só foi possível graças às suas famílias, que mesmo em meio à dor da perda, exerceram o desejo de seus parentes pela doação de órgãos, e com este gesto irão ajudar pessoas que aguardam na fila por transplante.
Equipes do Programa Estadual de Transplantes (PET) foram acionadas pelo HGNI para fazer o procedimento de captação dos órgãos. Foram doados fígados, rins e tecidos.
“Receber a notícia da morte de um parente é muito dolorosa. É preciso uma equipe preparada e capacitada para este momento. Doar órgãos e tecidos é um ato de generosidade que salva tantas vidas”, destacou Luiz Carlos Nobre Cavalcanti, secretário municipal de Saúde de Nova Iguaçu.
O HGNI se tornou referência no Estado para diminuir a lista de pessoas que aguardam a doação de órgãos. Em 2024, foram 33 procedimentos realizados com mais de 70 órgãos e tecidos transplantados, sendo o terceiro maior centro de captações do Rio de Janeiro.
“A doação de órgãos é um gesto de amor que salva milhares de vidas, sendo realizado com rigor técnico. Um ato transformador que oferece esperança a quem mais precisa”, disse a diretora administrativa do programa RJ Transplantes da SES-RJ, Priscila Paura.
O hospital conta com uma equipe multidisciplinar composta por médicos e enfermeiros que integram a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). Segundo a médica Roberta Carvalho, coordenadora do CIHDOTT, grande parte dos órgãos doados no hospital são fígado, rins e córneas.
“As famílias são acolhidas e informadas do direito de optarem pela doação. Após essa decisão, é feita uma avaliação clínica criteriosa dos pacientes para saber quais estão aptos ao transplante. Quando os doadores já comunicaram à família sobre o desejo de doar, mais fácil é para a família tomar essa decisão e mais rápido será a captação e efetivação do transplante, salvando mais vidas”, afirma.
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