Por thiago.antunes

Rio - Qualquer que seja a esfera do Poder Público, buscar parcerias é fundamental para viabilizar projetos. Em tempos de crise, como a que o país atravessa, esses apoios tornam-se vitais, para que seja possível manter os serviços e fazer ainda mais pela população.

É nesse contexto atípico que a articulação da prefeitura junto aos governos estadual e federal, por exemplo, passa a ser parte da solução para uma administração célere e assertiva. E essa tem sido a linha de atuação nos primeiros seis meses à frente de Queimados. 

Por meio de parcerias, temos conseguido contornar esse momento de dificuldades — enfrentado por todas as cidades — e buscar novas conquistas. Com o apoio do governo federal, estamos ampliando o Minha Casa, Minha Vida. No primeiro semestre, entregamos 546 habitações; outras 1.200 unidades encontram-se em construção, e estamos acertando em Brasília a instalação de mais 1.040 moradias .

Com o Ministério da Saúde obtemos fundamental apoio para a abertura da maternidade pública. Inauguramos duas Clínicas da Família; as 18 unidades de Atenção Básica realizaram 141.902 procedimentos, e toda a rede ambulatorial efetuou 470 mil atendimentos.

Buscamos parceria também com o Ministério dos Esportes para a construção do Estádio Municipal de Futebol e de um Centro de Iniciação Esportiva, e começamos as obras de uma Vila Olímpica. Firmamos ainda convênios com a Apae, a fim de beneficiar moradores com necessidades especiais, e com o Sebrae/Firjan, visando à capacitação de microempreendedores individuais.

Em paralelo às parcerias, temos mantido austeridade na gestão, e nos orgulha o fato de Queimados ter ficado em segundo lugar no recém-divulgado ranking do MP do Rio referente ao controle interno, considerando-se os 92 municípios avaliados. Isso vem permitindo mantermos o pagamento do funcionalismo em dia, bem como termos sido o primeiro município da Baixada a antecipar parcela do 13º salário.

Cenário que se reflete na manutenção do Distrito Industrial, que não perdeu nenhuma de suas 41 fábricas. Mas não dá para relaxar. Somente com trabalho, as parcerias, controle e mantendo os serviços essenciais em dia será possível seguir driblando a turbulência econômica.

Carlos Vilela é prefeito de Queimados

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