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O Brasil em chamas no Dia do Trabalho

União pegou fogo em pleno Dia do Trabalho, em sincronicidade com a presença do presidente em São Paulo.

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OPINA7MAIO - ARTE O DIA
OPINA7MAIOARTE O DIA
Por Fernando Scarpa

A União pegou fogo em pleno Dia do Trabalho, em sincronicidade com a presença do presidente em São Paulo. O incêndio foi a notícia; maio começou em chamas, ofuscou as manifestações na mídia. A ida de Temer ao local atiçou alguns e os gritos de golpista foram bem escutados durante a falação eleitoreira. A demagogia não funcionou, deu trabalho aos seguranças.

Politicamente, o desgaste foi maior. Arriscou sair na mídia com ovo ou tomate no rosto. Além da tragédia, outro desastre foi a justificativa da presença: não ficaria bem, estando em Sampa, não dar um pulinho lá, pegaria mal. A questão não é a de ficar bem ou mal, mas, sim, do desejo de solidariedade e ajuda verdadeira àquele povo que já já ficará esquecido. Sabendo disso, não querem perder a visibilidade que traz estar na rua.

Verdade é que o Brasil está incendiário. O prédio da União materializa outros incêndios. Temer e advogados andam apagando incêndios na Justiça, e acaba sobrando pouco tempo para dedicação ao país, povo e patrimônio.

As grandes vedetes e homenageadas, sem dúvida, foram os bombeiros, impecáveis em ação. Enfrentam fogo com coragem, tipo: "Verás que um filho teu não foge à luta". Não fugiram, deram show, não era baderna de sindicalista. Pegaram no batente, não no gogó.

Tudo está em chamas, o elemento fogo simboliza o país e o mundo! O incêndio no STF não pode ser esquecido, chamas mixurucas queimam minoria isolada, não são mais Supremos, é fato. Onde há fumaça, há fogo, e vem delação incendiária pela frente, que arrisca chamuscar togas vaidosas.

Em Brasília, todos negociam interesses; o Planalto Central é outro país.

As picuinhas entre magistrados são quentes, é guerra de estrelas. A lei vem se adaptando ao nome da capa do processo, é indisfarçável, apesar da fala longa de ministros nas repentinas mudanças de entendimento.

Os escritórios atuam, despacham, conversam ao pé do ouvido e lá se vai a lei e Santa Astúcia, para operar o milagre do réu solto.

Discreta, Rosa Weber faz bem, não dá entrevistas, só fala no processo. Já Rodrigo Maia, aliviado com a decisão do STF, declarou que para ele ninguém teria foro no país enquanto Temer, ridículo, ri da Justiça respondendo a uma pergunta sobre corrupção! Fogo nele!

 

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