Rio - Saúde e Educação devem ser prioridades em qualquer lugar do mundo. São assuntos delicados que têm a ver com a dignidade do indivíduo, com seu amor próprio. O Brasil está doente em vários estados, entre eles o Rio de Janeiro, que tem atendimento precário nestas áreas.
Acredito que aqueles que exercem o cargo de prefeito, por exemplo, devem focar os gastos públicos de forma ampla para atender a população de suas cidades, suprindo necessidades prioritárias. São saídas que um gestor deve perseguir, mesmo em situações adversas, como é o caso de Guapimirim, que perdeu grande parte do valor que recebia dos royalties.
Nos municípios fluminenses são alarmantes os índices de falta ou má qualidade no atendimento, principalmente na Saúde, enfrentando já há algum tempo, altos índices de chikungunya, dengue, zika, febre amarela e, mais recentemente, o sarampo. Sem falar nas deficiências dos hospitais e postos médicos, muitos deles ultrapassando seus recursos técnicos e profissionais pela necessidade de extrapolar seus limites territoriais para atender populações vizinhas.
Mesmo com as avaliações positivas na área da Saúde em Guapimirim, como o atendimento no hospital municipal, postos de saúde e em nosso Centro de Imagem, estamos batalhando para diminuir reflexos que acarretam estatísticas negativas alarmantes. Criamos caravanas e mutirões da saúde para atender moradores de bairros mais afastados do Centro de nosso município, com o apoio de médicos voluntários e órgãos públicos parceiros do estado.
Na Educação, a luta por bons resultados não tem sido diferente, não só com a área pedagógica mas, também, com a qualidade alimentar de nossas crianças, adotando produtos, em quase 70%, vindos pela agricultura familiar da nossa cidade. Claro que não é um desafio fácil, mas que deve ser perseguido para que as pessoas tenham melhor qualidade de vida.
(* Prefeito de Guapimirim)
