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Por O Dia

Rio - O Rio de Janeiro, num período de dois anos, recebeu os maiores eventos esportivos do mundo: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Com o fim das competições, porém, grandes estruturas foram entregues para as administrações municipal e estadual. Atreladas a elas, a capacidade de gestão do poder público, já que a eficiência e a manutenção desse legado estão ligadas à questão orçamentária.

Criar estratégias e ações que minimizem o impacto financeiro em curto, médio e longo prazos tornou-se, então, um desafio.

A Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeira (Suderj) é a autarquia responsável pela administração e operação das instalações esportivas do estado e, por isso, tem a expertise para tal. Estão no seu escopo: o Parque Aquático Julio de Lamare; os estádios de Atletismo Célio de Barros e de Remo da Lagoa; o Parque Ambiental Praia das Pedrinhas; a Vila Olímpica do Sampaio; e os complexos esportivos da Rocinha e do Caio Martins.

Dentro do contexto de gestão moderna e eficiente, a Suderj vem seguindo a tendência mundial, ou seja, transformar esses equipamentos em áreas multiuso para não engessar a administração do espaço público.

Espetáculos culturais, exposições comerciais e eventos corporativos já vêm ocorrendo, por exemplo, no Júlio de Lamare, no Célio de Barros e no Caio Martins. Resumindo: essas arenas têm o potencial de gerar oportunidades de negócios que vão além do esporte.

As ações dentro desses equipamentos, inclusive, convergem para a solução de um problema: a sustentabilidade financeira do seu custeio. Desse modo, através de parcerias, eles devem ser grandes centros de comércio e de entretenimento, além da prática esportiva, evidente, que não deve ser negligenciada.

Para ter ideia desse gerenciamento, somente em 2018, entre executados e programados, temos 23 eventos, que vão gerar uma receita de cerca de R$ 500 mil para os cofres da Suderj.

Esse cenário contribui não apenas para revitalização dos equipamentos, mas também para gerar empregos e recuperar as áreas antes consideradas degradadas. Esse é o caminho.

Rodrigo Vizeu é presidente da Suderj

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