Anderson Amaral - Divulgação
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Por O Dia

Rio - Hoje é comemorado o Dia Internacional do Idoso, ocasião boa para lembrar que nunca em nenhum momento da história foi tão favorável envelhecer. Há 50 anos por exemplo os centenários é praticamente "lendas", hoje muito centenários gozam de boas condições físicas e mentais, praticam exercícios físicos, viajam, curtem a família e até mesmo trabalham e estudam.

"Envelhecemos o tempo todo". Essa frase merece uma reflexão quando analisamos a trajetória que um jovem, um adulto ou até mesmo um idoso irá percorrer ao longo da vida.

Sempre que abordamos a palavra envelhecimento, ela nos remete aos idosos. Mas segundo a uma linha da gerontologia, o envelhecimento inicia quando o óvulo é fecundado pelo espermatozoide. Desse momento em diante é dada a largada para o envelhecimento. O ciclo de vida dos seres humanos inicia no momento da concepção e termina com a sua morte. Porém, entre esses dois momentos, muita coisa pode acontecer. Sabemos que o estilo de vida pode aumentar a longevidade. Hábitos saudáveis como prática de exercícios físicos, alimentação saudável, boa qualidade de sono, não fumar etc... corroboram para tornar nossa vida mais longeva.

Atualmente, caminhamos para o posto de sexto país com maior população idosa do mundo. É comum cada dia mais encontrarmos idosos em papel participativo em nossa sociedade. Antes idoso era sinônimo de pijama, ou seja, a pessoa envelhecia e ficava em casa sem fazer nada. Hoje muitos idosos trabalham, estudam, passeiam, cuidam dos netos, frequentam academia e namoram.

Mas o que podemos fazer para melhorar nossa qualidade de vida nesta fase da vida?

Bem os estudos comprovam que a prática regular de exercícios físicos pelo menos três vezes por semana, com 30 minutos por sessão, ajudam na melhoria e manutenção de uma boa capacidade funcional, autonomia e independência.

Assim como os exercícios cognitivos ajudam na melhoria e manutenção, por exemplo, de uma boa memória e atenção. Um bom exemplo dos exercícios cognitivos são os jogos. O jogo representa uma atividade lúdica que é capaz de proporcionar melhoria em todas as faixas etárias.

Os jogos ajudam-nos a ativar diversas áreas do cérebro, com isso ajudando na melhoria da qualidade de vida dos idosos.

Os jogos cognitivos também ajudam a socialização dos idosos, pois em muitos grupos terapêuticos utilizamos os jogos como intervenção.

O jogo também pode ajudar a aproximar a família e facilita o contato intergeracional. Quem não gostaria de jogar com os netos e demais membros da família?

Nunca paramos e de jogar e aprender! Vamos jogar?

Anderson Amaral é gerontólogo e autor do livro 'Jogos Cognitivos'

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