Por O Dia

Ter um emprego, um sonho profissional esperado, pode se tornar um pesadelo. Depois da alegria de alcançar um trabalho, as responsabilidades e deveres não param de aumentar.

O vasto cenário brasileiro caracterizado por desigualdades se marca por um baixo investimento na formação profissional. Como consequência surgem problemas na saúde, solidificados no estresse no trabalho, presente nas empresas. O estresse prejudica o aproveitamento do indivíduo e sua relação com o grupo, promovendo o desencontro das negociações, que exigem atuação profissional eficiente.

A atualização precisa ocorrer em todos os setores e a ideia de que “em time que está vencendo não se mexe”, está longe de ser uma boa fórmula, nos dias de hoje. É sempre possível melhorar, superar limites, buscar mais conhecimentos.

O que transforma o conhecimento em força? É a organização, a habilidade conjunta de planejamento. Caminhos desvendados pela Neurociência podem trazer conquistas que permitem a inclusão de pessoas, a integração e readaptação, o desenvolvimento das competências de aprender, criar e viver.

O principal instrumento para o desenvolvimento da empresa é o recurso humano, com valores, visão, competências técnicas e gerenciais que são diferenciais para o sucesso da empresa. E como os Líderes podem construir equipes num cenário tão turbulento e competitivo? O desafio aos gestores, hoje, tem várias origens: equilibrar orçamento; aumentar a produtividade; buscar e adequar investimentos; implementar inovações; construir equipes competentes, produtivas e satisfeitas; gerar resultados recorrentes e duradouros e tantos outros. A gestão eficaz deve conduzir as organizações do trabalho dentro de um novo conceito empresarial, que incentive talentos e promova competências, colaborando com a construção da sociedade.

Olhos abertos para o autoconhecimento e uma abordagem gerencial diferenciada, é um caminho para vencer os novos desafios no mundo profissional.

Com todos os riscos e ambientes mais complexos, a ilusão de controle individual gerada pelos modelos tradicionais se evaporou. A base das novas perspectivas de sucesso deve respeitar o tripé: lucro, pessoas e planeta (triple botton line). A gestão deve unir a diversidade individual de estilo e atuação na procura de crescimento com um time que redesenha a empresa no universo mais amplo de influência recíproca.

 Luiza Elena do Valle é psicóloga e criadora do GSHIS

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