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Por Jorge Braz

Desde o famoso discurso do então presidente dos Estados Unidos John Kennedy em 15 de março em defesa do consumidor, muitas mudanças ocorreram nas relações de consumo. Kennedy disse que todo consumidor tem direito a ser ouvido, à segurança, à informação e à escolha. O impacto do discurso fez 15 de março entrar para o calendário de todo o mundo como Dia Internacional do Consumidor. No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor foi instituído em 11 de setembro de 1990, com a Lei nº 8.078. As transformações entre cliente e fornecedor vêm acontecendo até hoje. O consumidor não é mais o mesmo. Está mais exigente. O acesso a uma gama cada vez maior de informações em tempo real faz com que tenha cada vez mais consciência dos seus direitos e procure os canais de reclamações.

Os empresários também tiveram que se moldar aos novos tempos e às novas tecnologias. Afinal, com o avanço das redes sociais, a reputação que as empresas levaram anos para construir pode ser destruída da noite para o dia, com posts, curtidas, comentários e compartilhamentos. Antes, as empresas diziam o que queriam e os consumidores não tinham como responder.

Mas ainda há fornecedores que não entenderam que quem manda na relação é o cliente. Que, sem ele, nenhum negócio sobrevive. São empresas que não saem do ranking de reclamações, que põem em risco a segurança de seus clientes, que não diminuem o prazo da solução de problemas, que não querem perder um centavo para manter o cliente e correm o risco de perder milhares deles e até fecharem.

Mês do Consumidor é momento de reflexão para as duas partes da relação. O consumidor que ainda não conhece seus direitos precisa saber que existe um Código criado para ele que tem que ser respeitado e que pode recorrer a órgãos que trabalham na garantia desses direitos. Aos empresários, a busca pela excelência no atendimento, pela solução rápida dos conflitos com o cliente e a melhoria dos canais de escuta do consumidor são determinantes não só para o seu sucesso, mas também para a sua sobrevivência.

Jorge Braz é deputado federal

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