Essas questões não são tão frequentes no dia-a-dia das crianças e assim preocupam os pais e educadores quando refletimos sobre as questões sociais, motoras e psíquicas. Os estudos sobre os malefícios e a promoção da tecnologia pelas crianças são inúmeros. Estamos ou não, em evolução? São respostas que nos fazem perder o sono quando olhamos para um futuro próximo e real.
Consideraremos aqui a tecnologia como uma aliada à pesquisa, instrumento de acessibilidade ao conhecimento e que, se utilizada de forma harmônica na vida do sujeito, seguirá contribuindo nesta evolução. Sabemos que o tempo que as crianças têm permanecido conectadas através das tecnologias, celulares, computadores, jogos eletrônicos em geral, televisão, é assustador e os efeitos prejudiciais desta relação já estão presentes e são visíveis no seu desenvolvimento. Trazendo ainda inspirações em Giselle Frufrek as crianças apresentam dificuldades psicomotoras, na fala, falta de concentração, ansiedade, agressividade ou passividade extremas, dificuldades de aprendizagem e alfabetização, incluindo um aumento progressivo de diagnóstico de depressão infantil, hiperatividade e déficit de atenção. Adultos também alongam esta lista de patologias, devido ao excesso de tempo voltado às tecnologias.
As escolas e o brincar são espaços saudáveis para o desenvolvimento da criança. Brincando elas vivem seu próprio momento. Nas atividades com jogos e brincadeiras, o que vale é o prazer, e a alegria é o desafio do momento. Na perspectiva das crianças, não se joga para ficar mais inteligente; joga-se porque é divertido. Vamos salvar a infância! Que os pais e responsáveis possam equilibrar o tempo entre o mundo real e o conectado! Vamos brincar!