Rio - Nos últimos meses, a economia do estado do Rio de Janeiro apresentou melhoras significativas - tanto na geração de empregos formais, como na expectativa dos empresários para os meses futuros - incluindo as festas de Natal e Réveillon, momento mais aguardado pelo comércio.
O Índice de Atividade do Banco Central, conhecido como um indicador antecedente do resultado do PIB divulgado pelo IBGE, vem apresentando crescimento mensal no estado. Em agosto, a evolução foi de 0,8% frente ao mês anterior, depois de ter registrado crescimento de 2,2% no mês de julho. O aumento em agosto tornou positiva a variação acumulada nos últimos 12 meses da atividade econômica, fato não observado desde maio de 2015.
A queda da taxa de desemprego, até recentemente marcada pela criação de vagas informais, deverá ganhar nos próximos meses o impulso da criação de vagas com carteira assinada. A Secretaria de Trabalho, órgão subordinado ao Ministério da Economia, divulgou recentemente que a criação líquida (admissões menos demissões) de empregos formais no estado do Rio de Janeiro foi igual a 13.957 em setembro, melhor resultado para o mês desde 2013. O saldo de empregos formais no ano, que já havia se tornado positivo com o bom resultado observado em agosto (+ 11.810) saltou, no mês de setembro, para 17.197. Foram determinantes para o bom desempenho de setembro os setores do Comércio (+4.534) e Serviços (+10.073).
Do resultado obtido em setembro, 9.854 (ou 71%) são empregos temporários. Em recente levantamento do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises do Rio de Janeiro (IFec RJ), sobre a perspectiva de contratação de temporários para o fim do ano, os empresários confirmaram que pretendem empregar mais esse ano. Aproximadamente 25 mil estabelecimentos desejam realizar, ou já realizaram, contratações provisórias para o Natal e a alta temporada. Com isso, entre os meses de outubro e dezembro, cerca de 25 mil vagas serão ofertadas. O melhor resultado para contratação de temporários dos últimos 10 anos. Vale destacar que a importância relativa dos empregos temporários na economia fluminense cresceu nos últimos anos, em particular após a crise econômica iniciada em fevereiro de 2015.
Outro reflexo positivo da confiança na consolidação da economia é a expectativa dos comerciantes para o Natal. Em pesquisa também realizada pelo IFec, 41% dos estabelecimentos fluminenses pretendem realizar, ou já realizaram, encomendas com o intuito de ampliar seu estoque para o Natal. Dos empresários que estão otimistas, 57,3% afirmam que vão manter o planejamento dos anos anteriores e realizar encomendas respeitando os meses de costume, que predominantemente são outubro e novembro. Dentre os empresários otimistas, 29,7%, afirmaram que suas encomendas serão maiores em relação ao ano passado. No que se refere ao faturamento, 21% dos empresários esperam arrecadar um valor maior de vendas em 2019, se comparado a 2018.
É importante registrar que os impactos das medidas tomadas pelo governo e Banco Central para ativar a demanda privada deverão surtir efeito no último trimestre do ano. Redução da taxa de juros, liberação dos recursos do PIS-PASEP e FGTS e a promessa de pagamento de 130 para os beneficiários do programa Bolsa Família vão dar maior tração à economia brasileira e fluminense no final do ano. A promessa é que tenhamos o melhor Natal desde 2014.
O Índice de Atividade do Banco Central, conhecido como um indicador antecedente do resultado do PIB divulgado pelo IBGE, vem apresentando crescimento mensal no estado. Em agosto, a evolução foi de 0,8% frente ao mês anterior, depois de ter registrado crescimento de 2,2% no mês de julho. O aumento em agosto tornou positiva a variação acumulada nos últimos 12 meses da atividade econômica, fato não observado desde maio de 2015.
A queda da taxa de desemprego, até recentemente marcada pela criação de vagas informais, deverá ganhar nos próximos meses o impulso da criação de vagas com carteira assinada. A Secretaria de Trabalho, órgão subordinado ao Ministério da Economia, divulgou recentemente que a criação líquida (admissões menos demissões) de empregos formais no estado do Rio de Janeiro foi igual a 13.957 em setembro, melhor resultado para o mês desde 2013. O saldo de empregos formais no ano, que já havia se tornado positivo com o bom resultado observado em agosto (+ 11.810) saltou, no mês de setembro, para 17.197. Foram determinantes para o bom desempenho de setembro os setores do Comércio (+4.534) e Serviços (+10.073).
Do resultado obtido em setembro, 9.854 (ou 71%) são empregos temporários. Em recente levantamento do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises do Rio de Janeiro (IFec RJ), sobre a perspectiva de contratação de temporários para o fim do ano, os empresários confirmaram que pretendem empregar mais esse ano. Aproximadamente 25 mil estabelecimentos desejam realizar, ou já realizaram, contratações provisórias para o Natal e a alta temporada. Com isso, entre os meses de outubro e dezembro, cerca de 25 mil vagas serão ofertadas. O melhor resultado para contratação de temporários dos últimos 10 anos. Vale destacar que a importância relativa dos empregos temporários na economia fluminense cresceu nos últimos anos, em particular após a crise econômica iniciada em fevereiro de 2015.
Outro reflexo positivo da confiança na consolidação da economia é a expectativa dos comerciantes para o Natal. Em pesquisa também realizada pelo IFec, 41% dos estabelecimentos fluminenses pretendem realizar, ou já realizaram, encomendas com o intuito de ampliar seu estoque para o Natal. Dos empresários que estão otimistas, 57,3% afirmam que vão manter o planejamento dos anos anteriores e realizar encomendas respeitando os meses de costume, que predominantemente são outubro e novembro. Dentre os empresários otimistas, 29,7%, afirmaram que suas encomendas serão maiores em relação ao ano passado. No que se refere ao faturamento, 21% dos empresários esperam arrecadar um valor maior de vendas em 2019, se comparado a 2018.
É importante registrar que os impactos das medidas tomadas pelo governo e Banco Central para ativar a demanda privada deverão surtir efeito no último trimestre do ano. Redução da taxa de juros, liberação dos recursos do PIS-PASEP e FGTS e a promessa de pagamento de 130 para os beneficiários do programa Bolsa Família vão dar maior tração à economia brasileira e fluminense no final do ano. A promessa é que tenhamos o melhor Natal desde 2014.
*João Gomes é diretor do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Análises - IFec RJ e Rafael Zanderer é economista do IFec RJ
