Certamente, médicos, enfermeiros e todos os profissionais envolvidos direta ou indiretamente no atendimento aos pacientes são motivos de orgulho de todos nós nesse momento de profunda tensão. São horas dentro dos hospitais dedicadas a salvar vidas e amenizar sofrimentos.
Na parte da segurança, o efetivo também mantém a sua rotina também com o objetivo de preservar a saúde dos cidadãos, essencialmente aqueles mais resistentes ao confinamento. Não é por acaso que policiais militares foram afastados dos trabalhos nas ruas por suspeita de contaminação pelo novo coronavírus.
Habilitados para trabalhar no combate a violência, no qual ficam na linha de frente do confronto com narcotraficantes, esses profissionais se apresentam neste momento atípico, capacitados para lidar com a pandemia, tanto na prevenção, começando nos próprios batalhões, aonde há diretrizes de higienização, inclusive com policiais higienizado a viatura,quanto nas ruas junto à população, orientando e alertando para o perigo do contágio, essencialmente em ambientes de aglomeração.
Esse papel de cuidado e de preservação da cidadania é uma das premissas da força de segurança. Ficar ao lado da sociedade nos momentos mais difíceis, sempre com foco na manutenção da ordem, no bem-estar de cada um e na garantia dos direitos constitucionais da segurança no seu sentido mais amplo.
E ainda tem outros profissionais, como comerciantes em padarias, hortifrútis, mercados, garis, caminhoneiros, entre outros profissionais que não pararam suas rotinas e vão para a rua para servir a sociedade e merecem o reconhecimento de toda a sociedade.
*Marcos Espínola é advogado criminalista e especialista em Segurança Pública