Igor Pelúcio - Divulgação
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Por Igor Pelúcio*
Devido a pandemia do novo coronavírus, as escolas foram fechadas e rapidamente tiveram que se adaptar para continuar transmitindo suas aulas. Nesse instante, houve muita discussão com relação a aplicabilidade e a eficiência das soluções digitais no processo de aprendizagem, mas elas trouxeram benefícios e romperam barreiras e paradigmas.

De um lado, há um público conectado e ávido por novas experiências, e do outro, os educadores entenderam o papel do digital e as diferenças existentes se comparado com o ambiente físico. Isso reforça a possibilidade da implementação do ensino híbrido, uma vez que conteúdos digitais podem ser consumidos fora da sala de aula, proporcionando o dinamismo necessário aos estudantes e professores em todos os ambientes.

Para que essas soluções melhorem o engajamento dos alunos, é obrigatório seguir algumas etapas como entender qual será o objetivo desse material para o aluno; criar um roteiro para que a execução aconteça conforme o planejado; definir a linguagem que vai ser utilizada e, por último, determinar o tempo de cada material para que ele tenha a duração necessária para manter o aluno atento. Assim, é possível desenvolver videoaulas e outros objetos digitais dinâmicos e assertivos.

Na minha visão, o uso desses formatos faz com que os alunos tenham um estímulo maior e ganhem autonomia no processo de aprendizagem, pois têm a opção de escolher o momento adequado para continuar seus estudos. Eles possuem a flexibilidade e personalização, além da possibilidade de gerar métricas para dar todo o suporte necessário para o corpo docente aprimorar suas atividades presenciais a partir de sugestões de abordagens diferenciadas.

Outra questão importante é a diversidade de conteúdos digitais. Os estudantes gostam de simplicidade, ou seja, não é preciso elaborar materiais com grandes produções para atrair os seus olhares e conteúdos que trazem animações podem ser excelentes quando as informações visuais servem como suporte para que eles aprendam o assunto com mais facilidade.

Estamos vivendo em um processo de transição e essa nova fase requer muita atenção para não perdermos o interesse dos estudantes por essas ferramentas online. Por isso, vale a reflexão e a lição de casa para os profissionais da área ficarem sempre atentos as novas tecnologias com o objetivo de manter o ensino híbrido na pauta do planejamento escolar.

*Igor Pelúcio é CEO da Desenrolado