O câncer de próstata é o mais comum do homem e estima-se que em 2020 teremos aproximadamente 66.280 novos casos dessa doença no Brasil, segundo o INCA. A detecção precoce continua sendo o melhor caminho para o enfrentamento dessa doença. A recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia, é que os homens acima de 50 anos consultem o urologista. Já os pacientes negros e aqueles com historia familiar de pai ou irmãos, devem começar sua avaliação aos 45 anos.
Inicialmente, uma consulta com o urologista, um exame de sangue chamado PSA e um exame da próstata, são suficientes para uma avaliação na maioria dos casos. Hoje, há opções de tratamento para o câncer de próstata dependendo do contexto clínico do paciente, que vão desde uma vigilância ativa, que consiste em um acompanhamento da possível evolução da patologia, passando por cirurgia e radioterapia.
A medicina já evoluiu muito nesse campo de forma a prover melhores tratamentos com menor impacto na qualidade de vida dos pacientes. Sempre houve um grande temor em se tratar o câncer de próstata pelos possíveis impactos funcionais do tratamento. As principais consequências do tratamento são impotência sexual e incontinência urinaria, quando o paciente perde o controle da urina. Felizmente, com boa técnica, um cirurgião experiente, pode diminuir substancialmente esses riscos.
Um paciente que se submete à retirada da próstata por robô permanece hospitalizado em media 24h, e retoma suas atividades progressivamente após uma semana da operação. Os estudos mostram ainda que há menor chance de sangramento ou transfusão sanguínea com esse tipo de abordagem.
O prognóstico da doença, descoberta e tratada em fases iniciais costuma ser excelente. Por isso a importância de tomar todas as medidas para a detecção precoce da patologia.