Carlos ArruzaDivugalção
Para a psicologia, somos seres de natureza heroica. Aprendemos desde cedo a brigar por nosso espaço, direitos e conquistas individuais. Nosso organismo age para a busca da eternidade no processo de auto regulação (biológico) e na ação de garantir nosso nome na história não importa a classe social a que pertencemos (comportamental).
Ainda no exercício de auto estima, até no campo religioso temos os exemplos de mitos que entram em contato com a morte e ressuscitam, aumentando seu lugar de poder, ou até mesmo como no salmo 91 da bíblia que afirma “Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido, somente com os teus olhos olharás, e verás a recompensa dos ímpios.”
É preciso reconhecer a grandeza dos que partem. Suas lutas, seus exemplos e toda a construção coletiva a qual fazemos parte diretamente ou não. A roda sempre gira e a diferença está em como significar a nossa existência. Acreditem “heróis e anti-heróis”: não importa o como vamos morrer. É só uma questão de tempo.
*É ator e psicólogo registrado no Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP 05/33478) com o nome de Carlos Francisco Pinto Silva
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