Jeremias Di Caetés é Coordenador de Ações Sócio-Habitacionais da Secretaria Municipal de Habitação do RioDivulgação

O ano é 2021. Estamos saindo de uma pandemia no mundo, e o contexto atual político, econômico, social e ambiental apresenta diversos desafios à sociedade. A realidade ficará ainda mais difícil para quem está começando a tomar decisões que impactam a própria vida e a sociedade: as juventudes.
Nesse contexto, se avizinha o novo processo eleitoral brasileiro, com toda a diversidade de realidades existentes rodeadas de desigualdades estruturais de raça, classe social e territórios. São jovens que hoje têm entre 16 e 25 anos. No Brasil, são cerca de 47 milhões que fazem parte desta faixa etária (PNAD, 2019). Muita gente, né?
Pensemos um pouco sobre as transformações culturais e políticas que se darão a partir desse cenário: qual será o papel desta geração para o presente e futuro da política? Quais são seus sonhos para a política? O que desejam para o futuro das democracias?
Para responder essas indagações, será necessário compreender que ser e agir politicamente não se restringem ao voto ou a participar de campanhas político-eleitorais. É necessário entender e se apoderar dos mecanismos políticos e institucionais do país para usá-los a nosso favor.
Atuarmos mais ativamente na vida social, sendo protagonistas em relação aos próprios direitos da nossa comunidade, significa fazer política, compreendendo os problemas que nos afetam direta e indiretamente, seja no âmbito pessoal, coletivo ou institucional.
Somos todos seres políticos, todas as nossas ações são políticas. Cada vez que um direito coletivo ou individual é violado e não garantido, temos a obrigação de atuar no cumprimento deste, para a defesa e a justiça em um mundo que é comum a todos, caso contrário, a injustiça sempre prevalecerá.

Jeremias Di Caetés é coordenador regional da Juventude do Partido Liberal no Estado do Rio de Janeiro, teólogo, pós-graduando em gestão pública, e liderança pela Universidade Internacional