Max LemosDivulgação

Os primeiros mandatos de Lula marcaram a transformação na vida dos brasileiros, especialmente entre os mais pobres. Com uma taxa de juros menor, as camadas mais humildes da população puderam realizar sonhos antes distantes, como comprar um carro, viajar, financiar a casa própria ou abrir um negócio. Com a economia aquecida, o presidente implementou programas como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Prouni e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que impulsionaram obras de infraestrutura e expandiram unidades de saúde e educação por todo o país. Essas e outras centenas de iniciativas proporcionaram mais dignidade e oportunidades a milhões de brasileiros, que antes eram privados de direitos fundamentais.

No Congresso Nacional, Lula sempre esteve pessoalmente envolvido com a classe política, tratando-a como um pilar essencial para o crescimento do Brasil. Seu diálogo próximo e atento com os parlamentares foi crucial para viabilizar os programas que reduziram as desigualdades sociais em estados e municípios. Essa articulação política resultou na união de parlamentares de diferentes correntes ideológicas, que formaram uma verdadeira trincheira de luta em defesa daquele governo e do próprio presidente. Não por acaso, os frutos desse trabalho foram sentidos nas ruas: Luiz Inácio conquistou aprovação popular recorde e foi aclamado de Norte a Sul do país, por brasileiros que se orgulhavam de ver nossas empresas em pleno crescimento e com uma vasta oferta de empregos.

Mas você deve estar se perguntando: se Lula é o atual presidente, por que queremos ele de volta?

Reconhecemos os esforços que vêm sendo feitos em diversas áreas do Governo Federal, mas é essencial que Lula reassuma uma postura mais presente como chefe de Estado. É preciso eliminar intermediários, derrubar as barreiras que dificultam o acesso direto a ele e fortalecer o diálogo com o Congresso. A ampla maioria dos parlamentares anseia pela valorização e pela proximidade que marcaram os primeiros mandatos do presidente, para unir forças no enfrentamento dos desafios nacionais. Embora sua agenda precise ser ajustada por razões de saúde, haverá respeito por esse tempo, e essa reaproximação política traria impactos positivos tanto no Parlamento quanto na sociedade. Para além dos limites da Câmara, a população sentirá o impacto desta força-tarefa na prática e terá ainda mais orgulho de ter eleito pela terceira vez o Luiz Inácio de sempre.

Também é importante destacar os aspectos positivos do atual mandato. Algumas iniciativas do governo indicam que aquele Lula ainda está presente, como o retorno do programa Minha Casa, Minha Vida, a criação do Pé-de-Meia e a ampliação da rede de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), com a previsão de 100 novas unidades. Além disso, há um foco na valorização da infraestrutura, com investimentos em portos, rodovias e em setores como turismo e cultura. Destaco a atuação dos ministros Renan Filho, Jader Barbalho Filho, Silvio Costa Filho e Celso Sabino. É fundamental, ainda, reconhecer a sensibilidade da ministra Margareth Menezes, que resgatou o protagonismo da cultura como agente transformador de vidas. Da mesma forma, ressalto o trabalho do ministro Carlos Lupi, que, à frente da Previdência Social, tem atuado incansavelmente para reduzir as filas de atendimento, com uma gestão pautada pela transparência e credibilidade.

No entanto, tudo isso ainda é pouco se comparado ao que Lula já realizou no passado. O país está muito longe das expectativas geradas com seu retorno, enquanto a população segue cada vez mais sufocada por taxas de juros abusivas. É urgente reduzir os preços para devolver ao povo o poder de compra e a esperança de um futuro melhor. Mais do que nunca, é fundamental ouvir e se reconectar com os anseios populares, que clamam por melhores condições de vida nos estados e municípios.

Ao iniciar o segundo biênio, fica o apelo: a classe política e o povo querem de volta o presidente Lula de antes — o líder mundial que conhecemos, aquele que governou com determinação e transformou a vida dos brasileiros. Sabemos que esse líder ainda existe, e queremos vê-lo por mais perto à frente desse projeto de nação.
O deputado federal em exercício, Max Lemos (PDT), foi prefeito de Queimados (RJ) por dois mandatos, secretário de Infraestrutura e Obras do Rio de Janeiro e também exerceu o cargo de deputado estadual