Centro de Cultura Raul de Leoni foi escolhido para sediar o 1º polo do Programa Empoderadas, em PetrópolisDivulgação/Ascom
“Mais um equipamento que vai fortalecer a rede de proteção na nossa cidade, com informações sobre direito, leis de proteção, situações de risco e como sair delas, garantindo a segurança não só da mulher, mas de toda sua família. Agradeço ao governo do Estado pela confiança e escolha de Petrópolis para sediar esses polos”, confirmou o prefeito da cidade, Hingo Hammes.
O Empoderadas é um projeto multifacetado, direcionado à prevenção e enfrentamento a violência contra mulheres, e mostra às mulheres quais são as principais situações de risco de violência e de que forma prevenir e sair delas através de técnicas esportivas de defesa. A atuação visa o combate à violência doméstica, feminicídio, estupro, importunação sexual, assédio moral e assédio sexual no ambiente de trabalho. O programa realiza ainda promoção e conscientização dos direitos e as leis voltadas à proteção das mulheres; atendimento psicológico (com extensão para os filhos das alunas); cursos de capacitação e qualificação profissional e reiteração aos estudos.
“O programa mostra os sinais de perigo e, acima de tudo, reforça que as mulheres podem e devem contar com o auxílio do poder público para sair das situações de violência. Os equipamentos da Secretaria de Assistência Social também estão à disposição para auxiliar nas informações acerca desse assunto tão delicado e importante na rede de proteção às mulheres”, disse o secretário de Assistência Social, Hugo Bento.
O evento que marcou o início das inscrições para as aulas nos dois polos de atendimento contou com workshop ministrado pela lutadora de Jiu-Jitsu e MMA e especialista em segurança feminina, Erica Paes, coordenadora do programa. Érica é Atleta de Jiu-Jitsu, faixa-preta, 5 grau; Ex-atleta profissional de MMA; Fundadora do Projeto Eu Sei Me Defender e Empoderadas.
“Nosso trabalho é contra a violência. Mulheres estão sujeitas a passar por episódios difíceis em todos os lugares e por isso oferecemos ferramentas para que elas possam perceber o perigo, mas não só isso, qualificação profissional para que elas possam conseguir autonomia econômica", lembrou Erica.
A professora responsável pelo programa em Petrópolis, Marjory Santos, acrescentou que a expectativa é de que, nesse primeiro momento, cerca de 150 mulheres sejam atendidas: “Mostraremos que elas podem e devem se proteger, mas não só isso. Temos todo um suporte psicológico, jurídico e social para ajudá-las no que for necessário. Através dos encontros reforçamos o vínculo de proteção”.
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