Por gabriela.mattos
Gisele Palhares Gouvêa foi morta durante uma tentativa de assalto, na noite deste sábadoReprodução Facebook

Rio - Os agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) vão reconstituir o trajeto percorrido por Gisele Palhares Gouvêa, de 34 anos, na Linha Vermelha. A médica foi morta com um tiro na cabeça, na noite do último sábado, em uma tentativa de assalto, na altura de Pavuna, na Zona Norte. Ela foi enterrada, no início da tarde desta segunda-feira, no Cemitério Jardim da Saudade de Mesquita, na Baixada Fluminense.

Durante a perícia, a polícia encontrou quatro marcas de tiros no carro de Gisele: um na parte da frente e três nas laterais do veículo. O delegado titular da DHBF, Giniton Lages, afirmou que ainda é cedo para chegar a alguma conclusão sobre o crime. Mas ele reforça que nenhuma hipótese será descartada. "A perícia é importante para tentar encontrar novos vestígios e compreender um pouco o que houve aqui na ocasião do crime", destacou.

O delegado contou ainda que, até o fim da semana, os agentes vão refazer o percurso com o carro da vítima, para definirem quantos assaltantes participaram do crime. "Com o auxílio das imagens de câmeras de segurança, podemos ainda descobrir se eles a seguiram, se estavam a pé, em uma moto ou carro. Será decisivo para a continuidade do trabalho", explicou.

A polícia informou que vai apurar detalhadamente as circunstância do crime e sua autoria. Além disso, os agentes já realizaram uma perícia no local. Ainda nesta segunda-feira, o Portal dos Procurados divulgou um cartaz pedindo ajuda à população para identificar os assassinos da médica. Ela era dermatologista e diretora da Clínica da Família de Vila de Cava, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Relembre o caso

A médica estava sozinha em seu carro e voltava da inauguração do Centro de Acolhimento ao Deficiente (CAD), em Nova Iguaçu, quando, por volta das 19h, ela foi abordada por criminosos e baleada na cabeça. Gisele chegou a ser socorrida no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, mas não resistiu aos ferimentos. 

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Quem tiver informações sobre a localização dos assassinos da médica, denuncie pelos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram dos Procurados (21) 96802-1650; pelo facebook (inbox) endereço: https://www.facebook.com/procurados.org/ ou pelo mesa de atendimento do Disque-Denúncia (21) 2253-1177.

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