Por adriano.araujo

Rio - A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) colherá nesta terça-feira os depoimentos de familiares — incluindo o marido da vítima — da médica Gisele Palhares Gouvêa, assassinada por bandidos com um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto na Linha Vermelha, na noite do último sábado. Os policiais militares que atenderam a ocorrência no local do crime também serão ouvidos hoje.

Ainda de acordo com a especializada, estão sendo aguardadas as conclusões do laudo da necropsia, que vai ajudar a esclarecer as circunstâncias do crime. Nesta segunda-feira, o delegado Giniton Lages, titular da DHBF, afirmou que voltará ao local do crime com o carro da médica para fazer perícia complementar. “Faremos até o fim dessa semana. Isso vai ser decisivo para saber quantos atiradores participaram do crime e de onde vieram os tiros.”

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Viúvo e pai se despedem da médica Gisele Gouvêa que trabalhava em uma Clínica da Família em Nova IguaçuSandro Vox / Agência O Dia

Gisele foi sepultada nesta segunda-feira sob uma salva de palmas no Cemitério Jardim da Saudade de Mesquita. Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investigam se Gisele foi perseguida antes de ser morta. Imagens de câmeras de segurança que monitoram a Linha Vermelha e a Rodovia Presidente Dutra foram requisitadas pela polícia.

Um último beijo no caixão da mulher e um desabafo: "Hoje foi minha esposa, mas amanhã pode ser um de vocês”. Assim o cirurgião plástico Renato Palhares se despediu de Gisele Palhares Gouvêa.

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