Por gabriela.mattos
Médica Gisele Palhares foi morta no último sábado com um tiro na cabeçaReprodução Facebook

Rio - Durante uma perícia complementar realizada, entre 15h e 16h30 desta quarta-feira, na Linha Vermelha, o delegado titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Giniton Lages, afirmou que os três tiros que atingiram o carro da médica Gisele Palhares foram de pistola. O DIA já havia adiantado com exclusividade esta informação nesta terça-feira. A vítima foi morta com um tiro na cabeça, na noite do último sábado, na altura da Pavuna, na Zona Norte.

Na simulação, os agentes detectaram que os tiros foram certeiros e que o primeiro disparo foi feito a 20 metros antes de o veículo bater em uma ribanceira, após a vítima perder a direção. Segundo a polícia, um tiro atingiu a traseira do carro; outro, a porta; e um, no vidro, que atingiu a cabeça da dermatologista. Em alguns momentos, os policiais simularam ainda apontar a arma para o veículo onde estava Gisele. No entanto, o delegado titular preferiu não dar detalhes sobre a conclusão da perícia.

Imagens revelam rota de médica

Nesta terça-feira, os policiais tiveram acesso às imagens que mostram parte do trajeto que a vítima fez na ocasião. As câmeras mostram inclusive o momento em que a vítima é baleada e quantos participaram do crime. No entanto, segundo a DHBF, as identificações dos criminosos é mantida sob sigilo, para não atrapalhar as investigações.

De acordo com Lages, o resultado do laudo da necrópsia vai ajudar a esclarecer as circunstâncias do crime e posicionar os atiradores. "Algumas informações seguem sob sigilo, temos importantes imagens do local do crime. Queremos traçar as rotas de fugas, para onde foram, de onde são e viram", disse.

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Segundo ele, há fortes indícios de tentativa de assalto, mas não é descartada a execução de Gisele. Nesta quarta-feira será feita uma perícia complementar para no local com o carro da vítima, em que será refeito o seu trajeto até o momento de sua morte.

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