Por gabriela.mattos

Rio - A Guarda Municipal de São Gonçalo decidiu, nesta quarta-feira, voltar a entrar em greve por tempo indeterminado. De acordo com os grevistas, a paralisação tinha sido interrompida após o prefeito do município, Neilton Mulim, ter enviado um documento que atendia algumas reivindicações dos agentes. No entanto, a comissão dos agentes afirmou que as promessas não foram cumpridas.

Uma das reclamações dos guardas é sobre o efetivo colocado nas ruas de São Gonçalo. Segundo os manifestantes, atualmente, há 347 agentes trabalhando em São Gonçalo, quando o órgão deveria reunir pelo menos 800 profissionais. "A Lei Federal 13.022 estabelece que cidades com mais de 1 milhão de habitantes podem ter até 1,2 mil guardas municipais cuidando do patrimônio e auxiliando na segurança pública", explicam os participantes do movimento, por meio da página do Sindicato dos Servidores Públicos Efetivos (Sindspeg-SG).

Eles alegam ainda que há uma falta de planejamento funcional interno na Guarda Municipal. Para os agentes, há "uma falta crônica de recursos  para a manutenção de viaturas e reposição de material diário de trabalho, como fardas e acessórios de auto-defesa e para o trânsito". "Todos esses problemas, somados ao assédio moral aos 'descontentes', baixam o moral da tropa, mas ao mesmo tempo foram fundamentais para a formação de consciência e união vistos atualmente", destacam no site do sindicato.

Em nota, a prefeitura de São Gonçalo explicou que as propostas feitas pelo prefeito não foram aceitas pela categoria. Nesta quinta-feira, haverá um novo encontro entre os grevistas e representantes da prefeitura para discutir todos os pontos.

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