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Primeiro governador reeleito do Rio, que obteve em 2010 a maior votação histórica do estado (5,2 milhões de votos no 1º turno), Cabral teve o mandato manchado pela tortura e morte do pedreiro Amarildo de Souza e por questões pessoais, como viagens frequentes ao exterior, uso de helicópteros para transportar animal de estimação da família e ausência em grandes tragédias, como a de Angra dos Reis, em janeiro de 2010.
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Enfrentar as ruas, seja por manifestações de servidores ou de passeatas pela melhoria no transporte público, foi um dos desafios de Sérgio Cabral nos anos de 2011 e 2013. E declarações polêmicas, como chamar de “vândalos” bombeiros que reivindicavam melhores condições de trabalho queimaram quartel; médicos faltosos, de “safados”, e professores estaduais de “vagabundos” marcaram o período Cabral no Palácio Guanabara.
Em meio aos ânimos alterados, Cabral ainda teria perdido oportunidade de agradar às ruas na área de mobilidade urbana, para a qual o governo federal liberou recursos de R$ 50 bilhões, após eclodirem as manifestações populares, em junho de 2013.
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No dia 3 de março de 2014, o então governador do Rio de Janeiro renunciou ao cargo devido à pressão da oposição e aos escândalos que o peemedebista participou. As relações do ex-governador com o empreteiro Fernando Cavendish foi exposta em 2011 após um grave acidente que culminou na morte da namorada do filho de Cabral, Marco Antônio Cabral, e a esposa do empresário dono da Delta. O jatinho em que as sete pessoas estavam foi emprestado por Eike Batista.
A Delta tinha contratos de R$ 1 bilhão com o Estado do Rio e fazia parte do consórcio responsável pela reforma do Maracanã. Todos estavam reunidos na Bahia para comemorar o aniversário de Cavendish.
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Em 2012, Cabral mais uma vez se viu no olho do furacão quando o também ex-governador Anthony Gatotinho expôs gastos pessoais do político. Novas suspeitas sobre a relaçao de Sérgio Cabral e Cavendish foram levantadas.
Garotinho tornou públicas imagens de 2009 onde Cabral aparece em uma festa com Cavendish e outros secretários do governo com guardanapo na cabeça, durate um show da banda U2, em um restaurante na França. A farra foi regada a muito luxo.
Na época, o ex-governador emitiu comunicado que dizia nunca ter negado a amizade com o empreiteiro: "Nunca neguei minha amizade com o empresário Fernando Cavendish. Jamais imaginei e, muito menos tinha conhecimento, que a sua empresa fizesse negócios com um contraventor no Centro-Oeste brasileiro. Quando assumi o governo, a Delta já era uma das maiores empreiteiras do Rio e do Brasil. Nunca na minha vida misturei amizade com interesse público".
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Em 2013, durante os grandes protestos no Rio, foi revelado que os gastos mensais do governo somente para manter helicópteros para viagens de fim de semana na casa de praia com a família e o cachorro de estimação em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio, ultrapassavam os R$ 300 mil.