Por gabriela.mattos
Rio - Todo mundo gosta de aprender coisas novas, pois, mais que abrir nossas mentes, o conhecimento pode nos abrir portas. Seja no âmbito social, cultura ou intelectual, aprender nunca é demais. No entanto, quando pensamos no acesso de pessoas com deficiência ao conhecimento, surgem inúmeras dúvidas, já que além das barreiras físicas, como a falta de rampas para cadeirantes, de braile e audiodescrição para pessoas cegas, ou ainda, de intérpretes da Língua de Sinais, para pessoas surdas, existem também as barreiras atitudinais.
Há alguns anos, estão surgindo novos produtos e serviços para atender necessidades específicas de pessoas com deficiência, em especial, no setor tecnológico, que apresenta uma variedade de aplicativos e programas, entre softwares para leitura e aplicativos que identificam cores e notas de dinheiro, por exemplo. Tudo para garantir o bem-estar e a segurança de milhares de pessoas, em especial, as que tem algum tipo de deficiência.
Publicidade
Quando o assunto é inclusão cultural, podemos nos orgulhar de ter espaços incríveis, como a Biblioteca Parque Estadual, fundada em 1873, por Pedro II, e que reúne acervo com mais de 200 mil itens, incluindo obras literárias, títulos técnicos, quadrinhos e cerca de 20 mil filmes, além de dispor de um ambiente dedicado às pessoas com deficiência, equipado com materiais de auxílio à leitura, impressora em alto relevo, máquina de aumento de visão, teclado com alto-relevo e impressora em braile. Por lá, também estão disponíveis softwares e aplicativos de leitura e voz.
Outra opção que merece destaque, o Museu do Amanhã conta com piso podotátil, rampas, elevadores e maquetes táteis, além de uma equipe de educadores que fazem a diferença no atendimento a pessoas com deficiência. Para que as pessoas com deficiência visual possam apreciar as obras da exposição fotográfica ‘Lentes da memória – a descoberta da fotografia’, do fotógrafo Alberto de Sampaio, a curadora Adriana Martins fez questão de dispor de recursos de acessibilidade, como imagens impressas em 3D, audioguias e informações em braile. A mostra, que pode ser conferida até dia 4, no Centro Cultural Correios, reúne fotografias do Rio, em registros com mais de 100 anos.
Publicidade
?Coluna de Julliana Reis