Segundo o secretário municipal de Ordem Pública (Seop), o coronel PM Paulo Amendola, esta integração foi costurada entre diversas esferas de governo. "Nos reunimos esta semana com um representante do Ministério da Justiça, o próprio Ministro da Defesa Raul Jungmann, além de nós da Seop, Polícia Militar, Guarda Municipal e o secretário de Segurança Roberto Sá para tratar do assunto e elaborar novas estratégias dentro da lei. Depois analisamos os planos e relatórios de operações verão anteriores para modelar o nosso", explicou.
O secretário ainda destacou que o sucesso do plano verão de segurança pública não depende apenas de atuar nos efeitos, mas também na causa. Quem cuidará dessa questão é a secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Bergher. Ela explicou o Plano Verão Social, o trabalho da sua pasta na atuação junto aos infratores.
O comandante de policiamento de praia do 1º CPA, capitão Santos, responsável pela orla da Zona Sul, destacou que a integração com outras forças de segurança do Rio já é feita há anos, e espera uma ação mais efetiva nesta integração com a Guarda Municipal. Questionado sobre a polêmica abordagem de policiais em ônibus, ele explicou que elas continuarão dentro da lei. "Há policiais destacados para esse trabalho, que acompanham os ônibus em todo o seu trajeto, monitoram e abordam as pessoas. Só haverá apreensão e prisão em caso de flagrante".
Já os policiais civis do Rio, sem o salário de dezembro e 13º, paralisaram neste sábado qualquer atividade nas delegacias de 8 às 12h. Tal decisão foi firmada em assembleia do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Rio de Janeiro (Sindelpol). De hoje em diante, até que sejam feitos os pagamentos, os agentes seguirão paralisando as delegacias, entre 13 e 14h, além de atender no período restante somente flagrantes, remoções de cadáver, termos circunstanciados, crimes violentos, crimes da Lei Maria da Penha e outros que necessitem de diligência urgente.