Por gabriela.mattos
Rio - O secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Pedro Fernandes, visitou o Abrigo Cristo Redentor, em Bonsucesso, Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira. Ele disse que o local estava com uma série de irregularidades, como a falta de pagamento dos servidores. Pedro contou ainda que o contrato com a empresa que fornecia os alimentos estava vencido.
"Já conseguimos resolver essas primeiras demandas. Ainda nesta semana, vamos melhorar a parte da limpeza e da rouparia, além de regularizar a fisioterapia aos abrigados. Fizemos também uma parceria com a Guarda Municipal, para melhorar a vigilância no abrigo, e com a Comlurb", explicou o secretário, que tomará posse oficialmente na pasta apenas no dia 2 de fevereiro.
Secretário Pedro Fernandes visitou o Abrigo Cristo RedentorDivulgação

A secretaria vai promover um mutirão de saúde nesta quinta-feira, com a presença de médicos e enfermeiros, para atender os 258 abrigados. "Vamos ainda retomar a recreação", disse Pedro. Além disso, o órgão informou que os idosos terão um baile dentro do estabelecimento em breve.

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"Vamos trabalhar para nos adequar à nova realidade, já que o governo federal cortou mais de 50% do repasse. Não será fácil, mas vocês tem a minha palavra que vai melhorar muito", declarou o secretário diante de funcionários e idosos do abrigo.
Em nota, o Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário destacou que os repasses federais estão ocorrendo normalmente, sem nenhum atraso. "São repassados mensalmente R$ 392.799,59 ao Abrigo Cristo Redentor. Esse valor foi estabelecido pela Portaria MDS nº 122, de 25 de julho de 2016", explicou.
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Leia a íntegra da nota
Os repasses federais estão ocorrendo normalmente, sem nenhum atraso. São repassados mensalmente R$ 392.799,59 ao Abrigo Cristo Redentor. Esse valor foi estabelecido pela Portaria MDS nº 122, de 25 de julho de 2016. A mesma Portaria determinou, como ação emergencial, o acréscimo de R$ 417.200,41 às parcelas de julho a dezembro de 2016, totalizando um repasse federal da ordem de R$ 7.216.797,54 em 2016.
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O Ministério vai continuar mantendo o repasse de R$ 392.799,59 e encaminhará um técnico da Secretaria Nacional Assistência Social (SNAS) para identificar quais são os problemas da gestão.