Polícia Civil faz reprodução simulada da morte de embaixador grego nesta quarta
Kyriakos Amiridis foi morto em dezembro do ano passado. Entre os suspeitos está a mulher da vítima
Por gabriela.mattos
Rio - A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) informou que fará uma reprodução simulada da morte do embaixador grego Kyriakos Amiridis por volta das 8h desta quarta-feira. Ele foi encontrado morto em um carro carbonizado, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, no dia 26 de dezembro do ano passado. Suspeitos do crime, a mulher da vítima, Françoise de Souza Oliveira, o PM Sérgio Gomes Moreira Filho, de 29 anos, e o primo do policial, Eduardo Moreira de Melo, de 21 anos, também participarão da ação.
De acordo com a Polícia Civil, o soldado passou 24 horas com o corpo no veículo, enquanto procurava local adequado para esconder o corpo. A viúva teria ameaçado o sobrinho do PM caso ele falasse para alguém sobre o crime. Os três suspeitos estão presos preventivamente.
Imagens do circuito interno de tevê do condomínio que Françoise e Amiridis viviam mostra que a embaixatriz voltou para casa enquanto Moreira e o sobrinho estavam no imóvel. À polícia, ela disse que colocou a filha para dormir e não percebeu o que estava acontecendo. Só no dia seguinte teria encontrado o sofá manchado de sangue e soube, por Moreira Filho, que o marido havia sido assassinado.
Já Melo dá outra versão: diz que Françoise viu o corpo do marido enrolado no tapete. Segundo o rapaz, a embaixatriz e seu tio o procuraram com a oferta de R$ 80 mil para que os ajudasse a se livrarem do cadáver. Ainda de acordo com o depoimento de Melo à polícia, Françoise teria ameaçado matar o rapaz caso ele contasse do crime para alguém. "Se você falar alguma coisa, eu te mato", disse ele à polícia.