Por gabriela.mattos
Rio - O mundo dá voltas. Mas no da política, especificamente, elas ocorrem na velocidade da luz. Romário (PSB) brigou com a alta cúpula do partido para apoiar Marcelo Crivella na disputa pela prefeitura. Divergiu, inclusive, do presidente municipal da sigla, Paulo Breitschaft, que preferiu apoiar o então candidato Indio da Costa (PSD).
Agora, Romário alardeia que Crivella não atende às suas ligações e que não foi convidado para compor o governo. E se o ex-craque amarga o banco de reservas na prefeitura, o mesmo não se pode dizer de... Paulo Breitschaft. O ex-adversário de Crivella sentou na janela: foi nomeado para uma subsecretaria vinculada ao gabinete do prefeito.
Publicidade
Tapete vermelho
Um aliado de Crivella põe panos quentes. Diz que Romário, quando retornar de Brasília, será recebido “com tapete vermelho” na prefeitura.
Publicidade
Novo partido
Sem clima no PSB desde a eleição passada, Romário namora o PV. Conversava sobre o assunto ontem com Álvaro Dias (PV-PR), seu colega de Senado que lhe fez o convite. Resta saber quando sairá o divórcio com o PSB. Aliás, a briga interna fez com que os socialistas não elegessem sequer um vereador no Rio.
Publicidade
Tarde, tarde
Luiz Paulo (PSDB) lembra que até hoje a Assembleia Legislativa não votou as contas do governo estadual referentes a... 2015. A votação seria feita no fim de 2016, mas foi adiada por conta do pacote de austeridade. Tal demora não ocorria desde 2011, quando foram votadas as contas referentes a 2009. Eventual reprovação pela Alerj poderia ser usada para abertura de processo de impeachment.
Publicidade
Falando nisso
Ontem, na instalação da Comissão de Constituição e Justiça, que poderia dar parecer favorável ao impeachment, o suplente Flávio Bolsonaro (PSC) disse que irá a todas as reuniões. “Vai que algum titular falta, e o impeachment do Pezão passa por aqui?”
Publicidade
Corrente d’água
Há duas correntes, na Alerj, de deputados contrários à privatização da Cedae. Uma sugere que a Cedae sirva como garantia para os empréstimos, mas que não seja privatizada. A outra, que o governo substitua a Cedae pela venda de créditos da Dívida Ativa.

Fator crise
Publicidade
Uma grande empresa de ônibus que atua na Baixada registra perda drástica de passageiros. Das cerca de 40 linhas que opera, o registro menos pior foi de queda de 12% no número de clientes. O pior, de 42%. Neste caso, o ponto final da linha é em frente a um... shopping. A comparação foi feita entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016.