Por thiago.antunes

Rio - O sempre gigante Réveillon do Rio promete ser ainda maior na chegada de 2018. A Prefeitura irá expandir a festa, que contará com programações culturais por toda a cidade ao longo de 12 dias — de 26 de dezembro a 6 de janeiro—, além da tradicional queima de fogos na Praia de Copacabana na noite da virada.

Já estão confirmados os palcos em Madureira, Barra da Tijuca, Penha, Paquetá e Flamengo, além do principal, em Copacabana, que teve o número de palcos reduzido de três para um na festa deste ano. Segundo Marcelo Alves, presidente da Riotur, empresa municipal responsável pelo evento, a ideia é prolongar a estadia dos turistas na cidade.

“Nossas pesquisas apontam que grande parte deles chega na véspera do Ano Novo e vai embora no dia 1º. Queremos que eles curtam a cidade como se deve”, declarou Marcelo.

Segundo a Riotur, a ideia é que os eventos tenham projetos cenográficos, telões, torres de iluminação e de som, além de um roteiro artístico. “Dois milhões de pessoas estarão lá, mas queremos que o mundo todo veja esse espetáculo. Vamos mostrar nossa cultura, nossos artistas, convocar todos para o Rio”, explicou Alves.

Para sustentar o ambicioso projeto, foi aberto um chamamento público, divulgado ontem em Diário Oficial, para selecionar as patrocinadoras oficiais do evento. O Réveillon ainda ganhará uma marca oficial e os esforços de divulgação devem começar três meses antes da festa.

Mesmo com a ampliação do calendário festivo, a Riotur pretende diminuir o uso de recursos públicos para o Réveillon— foram R$ 5 milhões gastos pela gestão anterior na virada de 2017 — e espera adquirir patrocínios através da participação de empresas no evento.

A meta da prefeitura também é aumentar o número de participantes na festa, que foi de 2,7 milhões no último ano, e expandir o impacto econômico. No evento de 2016/2017 a arrecadação foi de US$ 690 milhões (aproximadamente R$ 2,2 bilhões).

Reportagem da estagiária Nadedja Calado, sob supervisão de Claudio Souza

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