Rio - Modalidade de defesa pessoal e arte marcial brasileira, criada há 28 anos, com base em princípios de treinamentos militares, o kombato vem ganhando novos adeptos no Rio por conta do crescimento da violência. Fernando Lion, de 49 anos, que dá aulas de muay thai, Kung fu, e kickboxing, é um dos instrutores de kombato mais experientes do Rio. “Trata-se de um complemento para outros tipos de lutas. A diferença é que o praticante aprende a defender a si e a outras pessoas”, explica.
O kombato está sendo procurado por pessoas que querem aprender novas técnicas de segurança. As aulas mostram como se portar diante de assaltos, sequestros e ataques. “Já me livrou de situações de perigo, apenas observando, em alguns casos, a atitude suspeita de bandidos. Agimos preventivamente”, conta a economista Juliana Conrado, 26 anos.
A recomendação é que nunca se reaja a assaltos e ataques de bandidos. Utilizando uma combinação de chutes, socos, projeções, alavancas, torções e muito treinamento contra armas, inclusive de fogo e improvisadas, mas especialmente facas e bastões, o kombato era utilizado, inicialmente, por companhias privadas, unidades policiais, além de guarda-costas de autoridades, empresários e celebridades. Os endereços dos locais que oferecem a atividade podem ser encontrados no site www.kombato.org.